Se este blog fosse um jogo...

...este post seria um GAME OVER!

Outgoing... Incoming!

Que saudades tinha de escrever uma carta a alguém.
Trocar as voltas à rotina e fazer do computador o intermediário do rascunho.
Usar a ponta dos dedos de ambas as mãos para dar forma ao pensamento... space... backspace... copiar... colar... anular... repetir... enter... ponto final, vírgula ou ponto de exclamação.
Evitar desenhos e animações, difíceis de reproduzir mais tarde...
Depois de escrever o que o coração ditou, ler... reler... evitar alterações...
Escolher uma boa forma de acabar.
Agarrar na caneta de tinta azul e re-inventar o que o coração depositou no rascunho, numa letra nem bonita-nem-feia... numa bela carta, que há tanto tempo esperava ser (re)escrita.

Zubrowska

Ó Evaristo, tens cá disto?

1 - 2 - 3 - 4 - PING! - 6 - PONG!

8 - 9 - PING! - 11 - 12 - 13 -14??

OOPS!!!

Naipes de uma vida

"Idealizar é dizer adeus sem dar por isso."

Num dia cinzento, aproveitando uma 'aberta' no tempo, a meio daquela tarde cansada e sem interesse, o Valete de Paus e a Dama de Copas decidiram sentar-se no mesmo jardim, em frente à mesma fonte, que corria todos os dias da mesma maneira, reflectindo o passado de quem a contempla.

Mesmo sem se ver, encontraram refelctido naquela fonte o mesmo passado... um passado comum.
Ambos riram com as graças um do outro... com as suas próprias graças e até com as graças de alguém que fugazmente passava sem aviso prévio. Ambos sorriram com a felicidade que haviam sentido e proporcionado um ao outro. Ambos choraram com a forma como tudo acabou.

Porque é que é preciso fazer mil e uma coisas boas para se ser feliz por alguns instantes e, por vezes, basta um pequeno erro, uma precipitação ou um mau julgamento para se ser infeliz por um longo período de tempo?

Ao final daquela mesma tarde, com as nuvens a cobrir novamente o céu, divergiram finalmente num presente desencontrado e num futuro que nunca mais se irá cruzar. Se por um lado a Dama de Copas desejou viajar no tempo e abraçar de novo um passado que já não volta, o Valete de Paus encontrou tudo o que precisava... uma oportunidade para começar tudo de novo.

Rosa dos Ventos

Só depois de se aceitar o que se perdeu é possível descobrir o que se ganhou...

Não querendo entrar em frases ditas ou cair num qualquer cliché, não tenho dúvida nenhuma que há 'derrotas' bem mais valiosas do que muitas 'vitórias'. Há coisas que se 'perdem' que nos tornam pessoas mais ricas, mais bonitas e mais capazes.
Se ao menos fosse tão fácil assim de aceitar que o pior que se pode fazer é tentar "endireitar a vida", "colocá-la no lugar", tudo seria mais simples... quase parece que a vida é uma coisa tão pequena e simples que qualquer um de nós a pode controlar ao ponto de a conseguir "endireitar" ou de a colocar onde queremos... o que não é de todo verdade!

Resta então aceitar certas coisas, adaptar certos pressupostos, espalhar um bocadinho de magia e, não menos importante, esperar que algures pelo caminho apareça alguém que com mais alguns pózinhos mágicos nos acompanhe neste percurso, sem perder o Norte.

Chega-te a mim

Os alquimistas transformam-nos sempre que
nos dizem «Chega-te a mim... e deixa-te estar»

“O lixo dos sentimentos é uma espécie de película peganhenta de indiferença que entra pela «porta dos fundos» da nossa vida e nos guarda, para viver, um quartinho nas traseiras do nosso coração.Será aquilo que nos corrói de «tanto faz», de «vai-se andando», ou de «amanhã será melhor», com que a esperança, o amor de alguém, ou os sonhos (os nossos e aqueles que nos deram para que compartilhássemos) esperam por dias melhores.”

(Eduardo Sá in Chega-te a mim e deixa-te estar)

Recentemente comprei o mais recente livro de Eduardo Sá. Bastou ler a introdução para ficar imediatamente rendido. Textos curtos, simples, pertinentes e carregados de ironia sobre os sentimentos. Absolutamente delicioso...

Alice

(de Marco Martins)

Escuro
Frio
Silencioso
Arrepiante
Real
Notável

Os métodos do professor Fernando

Em qualquer parte do mundo, seja em que altura for, uma coisa é certa: ninguém sabe tudo!
A questão é que alguns assumem isso e outros deviam aprender a fazê-lo.
De qualquer modo, o meu professor de Dimensões é um bom exemplo do primeiro caso (raro na cidade dos Doutores).

Refiro isto porque na aula de hoje, face a uma questão mais complicada, e sem saber bem o que responder, decidiu dar-nos uma lição sobre esta mesma matéria.
Segundo este pensador da economia estratégica dos tempos modernos, é essencial não dar a entender que não se faz a mínima ideia do que se está a falar. Para tal, e para responder a questões cuja resposta é desconhecida, existem três métodos essenciais:

• Método nº1: Começar por elogiar a questão e responder qualquer coisa desinteressante, acabndo num tema completamente diferente. Diz ele que perante uma afirmação do tipo "Ora aí está uma questão extremamente importante e pertinente!" o sujeito que fez a questão fica mais 'manso' e rapidamente perde o interesse pela resposta, não se apercebendo que o assunto referido já nada tem a ver com a pergunta.
• Método nº 2: 'Dar palha' e, no final, citar um qualquer autor russo, checo ou jugoslavo com um nome esquisito, para deixar toda a gente numa perplexidade tal que ninguém consegue reagir.
• Método nº 3: Dizer que, dando a resposta, a 'coisa' perde a piada e que é muito mais engraçado cada um investigar por si próprio.

Mal se apercebeu ele que ao 'ensinar' estes métodos deu aos alunos todos os dados necessários para saber quando é que o devem ignorar, tendo em conta que ele nada sabe em relação a certos assuntos... e com sorte, talvez um destes métodos resulte no exame final!!

Como eu gostava...

...de caber numa coisinha destas:

Um belo Smart!

Talvez um dias destes façam uns modelos em ponto grande (???)...

We are the world

Sometimes it falls upon a generation to be great.
You can be that great generation.

(Nelson Mandela, 2005)

Por vezes a diferença está entre isto:



...e isto: