Se este blog fosse um jogo...

...este post seria um GAME OVER!

Outgoing... Incoming!

Que saudades tinha de escrever uma carta a alguém.
Trocar as voltas à rotina e fazer do computador o intermediário do rascunho.
Usar a ponta dos dedos de ambas as mãos para dar forma ao pensamento... space... backspace... copiar... colar... anular... repetir... enter... ponto final, vírgula ou ponto de exclamação.
Evitar desenhos e animações, difíceis de reproduzir mais tarde...
Depois de escrever o que o coração ditou, ler... reler... evitar alterações...
Escolher uma boa forma de acabar.
Agarrar na caneta de tinta azul e re-inventar o que o coração depositou no rascunho, numa letra nem bonita-nem-feia... numa bela carta, que há tanto tempo esperava ser (re)escrita.

Zubrowska

Ó Evaristo, tens cá disto?

1 - 2 - 3 - 4 - PING! - 6 - PONG!

8 - 9 - PING! - 11 - 12 - 13 -14??

OOPS!!!

Naipes de uma vida

"Idealizar é dizer adeus sem dar por isso."

Num dia cinzento, aproveitando uma 'aberta' no tempo, a meio daquela tarde cansada e sem interesse, o Valete de Paus e a Dama de Copas decidiram sentar-se no mesmo jardim, em frente à mesma fonte, que corria todos os dias da mesma maneira, reflectindo o passado de quem a contempla.

Mesmo sem se ver, encontraram refelctido naquela fonte o mesmo passado... um passado comum.
Ambos riram com as graças um do outro... com as suas próprias graças e até com as graças de alguém que fugazmente passava sem aviso prévio. Ambos sorriram com a felicidade que haviam sentido e proporcionado um ao outro. Ambos choraram com a forma como tudo acabou.

Porque é que é preciso fazer mil e uma coisas boas para se ser feliz por alguns instantes e, por vezes, basta um pequeno erro, uma precipitação ou um mau julgamento para se ser infeliz por um longo período de tempo?

Ao final daquela mesma tarde, com as nuvens a cobrir novamente o céu, divergiram finalmente num presente desencontrado e num futuro que nunca mais se irá cruzar. Se por um lado a Dama de Copas desejou viajar no tempo e abraçar de novo um passado que já não volta, o Valete de Paus encontrou tudo o que precisava... uma oportunidade para começar tudo de novo.

Rosa dos Ventos

Só depois de se aceitar o que se perdeu é possível descobrir o que se ganhou...

Não querendo entrar em frases ditas ou cair num qualquer cliché, não tenho dúvida nenhuma que há 'derrotas' bem mais valiosas do que muitas 'vitórias'. Há coisas que se 'perdem' que nos tornam pessoas mais ricas, mais bonitas e mais capazes.
Se ao menos fosse tão fácil assim de aceitar que o pior que se pode fazer é tentar "endireitar a vida", "colocá-la no lugar", tudo seria mais simples... quase parece que a vida é uma coisa tão pequena e simples que qualquer um de nós a pode controlar ao ponto de a conseguir "endireitar" ou de a colocar onde queremos... o que não é de todo verdade!

Resta então aceitar certas coisas, adaptar certos pressupostos, espalhar um bocadinho de magia e, não menos importante, esperar que algures pelo caminho apareça alguém que com mais alguns pózinhos mágicos nos acompanhe neste percurso, sem perder o Norte.

Chega-te a mim

Os alquimistas transformam-nos sempre que
nos dizem «Chega-te a mim... e deixa-te estar»

“O lixo dos sentimentos é uma espécie de película peganhenta de indiferença que entra pela «porta dos fundos» da nossa vida e nos guarda, para viver, um quartinho nas traseiras do nosso coração.Será aquilo que nos corrói de «tanto faz», de «vai-se andando», ou de «amanhã será melhor», com que a esperança, o amor de alguém, ou os sonhos (os nossos e aqueles que nos deram para que compartilhássemos) esperam por dias melhores.”

(Eduardo Sá in Chega-te a mim e deixa-te estar)

Recentemente comprei o mais recente livro de Eduardo Sá. Bastou ler a introdução para ficar imediatamente rendido. Textos curtos, simples, pertinentes e carregados de ironia sobre os sentimentos. Absolutamente delicioso...

Alice

(de Marco Martins)

Escuro
Frio
Silencioso
Arrepiante
Real
Notável

Os métodos do professor Fernando

Em qualquer parte do mundo, seja em que altura for, uma coisa é certa: ninguém sabe tudo!
A questão é que alguns assumem isso e outros deviam aprender a fazê-lo.
De qualquer modo, o meu professor de Dimensões é um bom exemplo do primeiro caso (raro na cidade dos Doutores).

Refiro isto porque na aula de hoje, face a uma questão mais complicada, e sem saber bem o que responder, decidiu dar-nos uma lição sobre esta mesma matéria.
Segundo este pensador da economia estratégica dos tempos modernos, é essencial não dar a entender que não se faz a mínima ideia do que se está a falar. Para tal, e para responder a questões cuja resposta é desconhecida, existem três métodos essenciais:

• Método nº1: Começar por elogiar a questão e responder qualquer coisa desinteressante, acabndo num tema completamente diferente. Diz ele que perante uma afirmação do tipo "Ora aí está uma questão extremamente importante e pertinente!" o sujeito que fez a questão fica mais 'manso' e rapidamente perde o interesse pela resposta, não se apercebendo que o assunto referido já nada tem a ver com a pergunta.
• Método nº 2: 'Dar palha' e, no final, citar um qualquer autor russo, checo ou jugoslavo com um nome esquisito, para deixar toda a gente numa perplexidade tal que ninguém consegue reagir.
• Método nº 3: Dizer que, dando a resposta, a 'coisa' perde a piada e que é muito mais engraçado cada um investigar por si próprio.

Mal se apercebeu ele que ao 'ensinar' estes métodos deu aos alunos todos os dados necessários para saber quando é que o devem ignorar, tendo em conta que ele nada sabe em relação a certos assuntos... e com sorte, talvez um destes métodos resulte no exame final!!

Como eu gostava...

...de caber numa coisinha destas:

Um belo Smart!

Talvez um dias destes façam uns modelos em ponto grande (???)...

We are the world

Sometimes it falls upon a generation to be great.
You can be that great generation.

(Nelson Mandela, 2005)

Por vezes a diferença está entre isto:



...e isto:

O "deixa andar"

Ontem tive uma reunião para fazer um 'ponto da situação' em relação a uma actividade. Mais uma... Saí de lá (mais uma vez) desapontado e terrivelmente irritado.
Não suporto o espírito do deixa andar. Cada vez mais vejo esse espírito por aí. Por onde quer que passe. De repente o "deixa andar" já não é um estado de espírito... é uma cultura!

- Vamos fazer o ponto da situação. Miguel, o que tens a dizer?
- Está tudo bem. Tudo perfeito.
(nesta altura Timmy olha de lado e pensa: "Este rapazinho deve estar a brincar!!")
- Se está tudo bem, tudo perfeito, então vamos seguir em frente.

E assim se faz de conta que se faz sem fazer absolutamente nada. Pior! Não vejo ninguém preocupado com o não fazer. De repente parece que para as coisas andarem bem basta dizer "Está tudo bem"... mas não basta.

(Pouco) Engraçado é que quando aparece alguém que levanta uma ou outra questão que está menos bem (para evitar o "está mal" que tantas vezes fere susceptibilidades) é imediatamente considerado como tendo um comportamento desviante.
Sinceramente não sei onde é que isto vai parar, mas quando os comportamentos que, à partida, seriam correctos passam a ser considerados comportamentos desviantes, começa a urgir a necesidade de reinventar a sociologia. Ou não (?).

Provinciano

Depois de:
- 9 semanas
- 10 telefonemas para o Apoio Técnico ao Cliente
- cerca de 300 minutos de espera para ser atendido pelos rapazinhos dos Call Centers
- e mais 100 minutos a repetir as mesmas coisas e a ouvir as mesmas respostas

... volto a ter net em casa!

Tanto tempo sem este aspecto fundamental da minha rotina fez com que hoje eu me sentisse um provinciano que nunca teve net em casa...
Sintomas:
- fascínio por esta tecnologia
- mensagens instantâneas! UAU!
- janelas a piscar, em laranja, na barra de tarefas do windows! SURPRESA!
- mais uma vez dou por mim a rir, mesmo sabendo que estou sozinho nesta divisão da casa

Enfim... não sei o que se passa comigo!

Revelação

Hoje a minha mãe, para grande surpresa minha, fez uma revelação que me deixou agitado:

"Gostava que fosses engenheiro!"

Obrigado, mãe... agora que me vou aproximando do final do curso de Economia é uma óptima altura para dizeres isso. Já começava a pensar que não ia ter nada para fazer no final do curso... agora sempre posso pensar em tirar uma engenharia qualquer!

Tu

Words have been drained from this pencil
Sweet words that I want to give you...

Como tantas outras coisas nesta vida, és maravilhosa e capaz de me encantar, embora muitas vezes efémera e inatingível.

Personalidade

Mas... O Casimiro que era fino do ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar

E... punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Os 3 desejos

...pequenina...
...fofinha...
...inteligente...

Memórias de caloiro

Ontem passou por mim o Raúl! Com o seu pêlo facial habitual, 5 anos depois... trajado, como tantas outras vezes. Uma diferença havia no entanto... desta vez ele não tinha a Joaquina e a Maria com ele e não as ia apresentar a nenhum caloiro. Ninguém ia sentir aquela dor na ponta dos dedos, causada por elas. Desta vez ele passeou-se, pavoneou-se, com as mangas rasgadas, com uns boxers na cabeça e gritando bem alto coisas de fazer rir qualquer caloiro...

Cinco anos depois, estou longe de ser caloiro nesta faculdade, mas mesmo vendo que o Raúl (uma das primeiras caras que fixei nesta faculdade) acabou o curso, chego à conclusão que poucas coisas mudaram realmente na minha vida.

E no meio de tanto "mesmo", restam-me as memórias e as experiencias, para eu me lembrar que o tempo passou...

Sonhador

Tous les garçons et les filles de mon âge
Se promènent dans la rue deux par deux
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent bien ce que c'est d'être h
eureux.
Et les yeux dans les yeux
Et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux
Sans peur du lendemain
Oui mais moi je vais seule
Dans les rue l'âme en peine
Oui mais moi je vais seule
Car personne ne m'aime.

Olhei pelo canto do olho, sorri sem mexer os lábios e segredei-lhe palavras mudas.
Doce ficção.

Status Report

Omisso. É assim que eu ando.

Surpresa

Passado tanto tempo, reencontrei-te... reencontraste-me...
As memórias mais bonitas... o nosso primeiro beijo... aquelas escadas... as nossas brincadeiras... as tuas cartas... os meus abraços... tu, em bicos de pés... eu, em bicos de pés!
As canções que ainda hoje sei de cor... as minhas coreografias espontâneas... a perfeição dos teus movimentos... o cantar-a-uma-só-voz...

Por uma hora e um beijo, voltei a apaixonar-me... pelos teus olhos azuis pelos quais um dia me enamorei... pelo teu sorriso, que um dia foi o reflexo do meu sorriso...

Apenas memórias... um reencontro tão desejado e fascinante quanto fugaz... como tantas outras coisas nesta vida...

E agora?

Oasis

Estou cansado destas férias do faz-de-conta...
Os dias de descanso transformados nas mais variadas tarefas, inesperadas ou simplemente indesejadas...
Largar as rotinas e procurar o descanso, apenas para encontrar novas rotinas e mais cansaço...

Resta-me recuperar algumas rotinas, habituar-me às novas rotinas e, eventualmente, esperar por algum descanso... mas nada de férias... este ano não passaram de uma ilusão!

Pelo domínio nos simuladores de tenis...

<<< E porque este é irrealista e o Sampras corre mais que os outros....

Que tal um Rafter VS Moya!?
Aviso no entanto: eu andei a treinar! >>>

És o meu herói!

Ora deixa cá ver... usa uma máscara e luta pelo bem... o seu maior desejo é poder mostrar às pessoas que ama quem se esconde por detrás da máscara... uma pessoa simples e com os seus valores...

Hum, sem dúvida que me identifico contigo.

Simplicidade

Às vezes os gestos mais simples são mais do que suficientes para devolver o sorriso a alguém...
Fico feliz por ti, miúda... fico feliz por te ter devolvido o sorriso com um gesto tão simples, tão meu...

Desafio

Por vezes, um ano faz toda a diferença.
Uma opção que nos leva por um caminho novo. Mudança.
De repente, surgem novos desafios, novos grupos, novas pessoas. Novas amizades, novas discussões, novos objectivos, novos desafios.

Passa um ano. O caminho é o mesmo. O destino é cada vez mais distante. Os meios para alcançar o destino são cada vez mais eficientes. As perspectivas são reestruturadas, os objectivos redefinidos.
Empenho e sucesso. Por vezes (muitas vezes), falta de reconhecimento daqueles que estão mais perto. Reconhecimento daqueles que estão mais distantes.
Vontade de ficar num local mas não ter a opotunidade que se pretende. Decidir ficar por lealdade, por saber que há quem esteja sempre lá para apoiar...
Por vezes, alguma desilusão.

De repente, surgiu o desafio. Tudo aquilo que se pretendia apareceu da forma mais inesperada possível. A causa? Um pequeno pormenor daquele ano que fez toda a diferença.

Day In, Day Out

Parece ser moda, hoje em dia, as pessoas andarem tão preocupadas em saber quem as afronta ou em dizer que alguém as magoou, que se esquecem por completo do facto de estar naquele preciso momento, com aquelas precisas atitudes, a magoar as outras pessoas.

Pergunto eu qual será o problema... será que não conseguem ver isso? Ou será que não querem ver isso?
Falta de sensibilidade ou egocentrismo desmesurado?

O que é certo é que por causa de pessoas assim já me tenho visto encurralado num vazio, cercado por pessoas com as quais podia (mas não quero) contar, de pessoas com as quais nunca contei e pessoas com as quais podia, à partida, contar, mas que afinal não são bem aquilo que parecem.
É nestas alturas que se vêem quais são e o quanto valem os verdadeiros amigos, que me puxam do vazio e me deixam seguir de novo o caminho... o meu caminho.

O convite da Lisa

Num dia de sol, tranquilo... rodeado de um verde, sereno... num banco de jardim, sozinho... lembrei-me de ti, Lisa...

So what if your heroes changed their minds
And all you thought was right flew out the window
And all you based your life on wasn’t real

So what if your hero sells it’s soul
And all your wildest dreams seem dull and dreary
And all your secret thoughts seem cheap and lonesome

What you going to do so all alone now

Singing to the birds
Singing to the birds
Singing to the birds
Singing

So what if your hero fades away
And all the things you thought were orange were gray now
Who is it who brings you some new colors

So what if your hero never was
What you going to do
So all alone there

Singing to the birds
Singing to the birds
Singing

It’s partly sunny, it’s partly rain, mostly curious
Or full of pain
You could learn to love yourself
Singing to the birds

And what if your hero never was
And all the time you wasted wasn’t real
And all your wounds decided just to heal
And all your wildest dreams were full of color
And all your secret thoughts belonged to you
What you going to do so all alone here

Singing to the birds
Singing to the birds
Singing to the birds
Singing

It’s partly sunny, partly rain, mostly curious or full of pain
You got to learn to count on someone
’cause it’s mostly pain
And it’s kind of curious when it rains and
You could learn to love yourself
You could learn to love yourself
You could even learn to be yourself
Singing to the birds

(Singing To The Birds, Lisa Germano - Excerpts From a Love Circus)

...e aceitei o teu convite.

Regularidades empíricas!

Há vezes em que é difícil acompanhar o coração... já vai sendo tempo de lhe dizer:
"Acalma-te, miúdo! Assim dás cabo de mim!"

Pre-season

Como senti a falta dos meus heróis-em-ponto-pequeno! É bom estar de volta para mais uma época. :)

Forrest - It happens...
Unknown man - What, shit?
Forrest - Yeah, sometimes!

(Robert Zemeckis' Forrest Gump)

Há coisas na vida nas quais, de uma forma perfeitamente natural, sem fazer realmente muito por isso, somos realmente bons...

...depois há as outras que nos obrigam a trabalhar muito - demasiado - se alguma vez quisermos ser bons, ou pelo menos razoáveis... grande merda!

One to go...

Pela segunda vez em dois dias consegui enganar o sistema (de ?ensino?)... com uma eficácia impressionante, diria mesmo!

Será que consigo enganá-lo uma terceira vez, amanhã? Hum... Acho melhor é ir dormir um bocadinho antes de pensar nisso, que isto de enganar o sistema tem muito que se lhe diga.

Pequeno-grande, grande-pequeno

Ora bolas! Sinto-me pequenino...
O que me vale é que ainda estou na fase do crescimento... acho eu!?

Saudade

Go ahead and cry now
Just give in to the madness
The only way to feel your joy
Is to first feel the sadness

(…)

Go ahead and listen
Just give into the voices
You think you’re backed into a corner
But you’ve got so many choices

(100 Tears away, Vonda Shepard)

Que saudades tinha de te ouvir...

Volto a mim

Hoje vou...
...imaginar, sonhar, delirar...
...recolher-te nos meus braços e abraçar-te carinhosamente...
...passar as mãos nos teus cabelos, no teu pescoço, nas tuas costas...
...mostrar-te o mundo tal como o vejo...
...seguir-te e espreitar as coisas tal como as vês...
...contigo, construir uma visão nossa, colorida e adaptável a qualquer situação...
...dizer-te o que penso, o que sinto...
...e quando sorrires, dizer-te ao ouvido aquelas três palavras, em segredo...
...chegar onde nunca cheguei e levar-te comigo... deixas? :)
...esquecer as grandes coisas que não levam a lado nenhum e lembrar todas as pequenas coisas que nos levam onde quisermos...

Depois... volto a mim... até qualquer dia.

Passado?

It's not about what happened in the past, or what you think might happen in the future. It's about the ride, for Christ's sake. There is no point in going through all this crap, if your are not going to enjoy the ride. And you know what... when you least expect something great might come along. Something better then you even planned for.

(John Hamburg)

Espelhos

Hoje olhei três espelhos... três espelhos que me deram três imagens diferentes de mim mesmo...

O pior de tudo é que fiquei sem saber qual delas era a imagem mais fiável, ou se eram todas igualmente verdadeiras... ou todas uma mera ilusão.

Fiquei com vontade de pensar no assunto... quem sabe um tema de conversa mais esquisito para uma noite fora do normal... noutra altura... com mais tempo!

Dica: Se calhar a diferença está na forma como se olha...

No following...

Assim do nada, apeteceu-me rever este filme de animação... a última vez que o tinha visto tinha sido alguns minutos antes de escrever pela primeira vez neste espaço...

Sem dúvida daqueles filmes que por todo o seu simbolismo, por toda a ternura, por todos os valores e por tudo aquilo que eu associo à minha própria vida... vou rever... e rever... e rever... vezes sem conta...

Hogarth - You are what you choose to be.
The Iron Giant - No Atomo... I Superman!

:)

Sem explicação!

Porque razão é que alguém passa por casa de alguém que lhe fez tanto mal quanto bem? Será que há alguma razão? Concerteza que os teóricos conseguem encontrar uma razão...

Sinceramente? Eu nem quero saber!

Ironia

O senhor A. Ganância disse, certo dia:
- Vai tu entregar o DVD! Leva estes €10,00, que deves ter troco...

Lá foi o senhor H. Atitude... entregou o DVD sem problema... não sei quê e tal:
- "Boa noite!"
-"Sim, sim, boa noite!"
- €7,50
Troco? €2,50... define irony... :)

(nota: private joke... I know, i know...)

O verdadeiro cone

...

Desanimado... que mais posso dizer? Polaco? Coração?
Sei lá eu... quando é um friend request do hi5 de uma pessoa que gostou de mim há um tempo atrás que me faz sorrir... bem... é o cone! Para quem não faz ideia do que é o cone... isto é o cone...

Mas uma coisa eu digo, e passo a citar:
"I'm not gonna cry, Roy"

(Cuba Gooding Jr. in Jerry Maguire -
e "peço desculpa", mas este é, sem dúvida alguma,
dos filmes da minha vida)

Come on in...

Come on in, we're... closed!

...apetecia-me convidar alguém a entrar num espaço que há muito fechei em mim...

(Timmy Sá in O Cone)

O quadro

Pendurei o quadro. Finalmente! O quadro das recordações... capturas que se movimentam na minha cabeça sempre que olho para elas. Momentos únicos, inesquecíveis, constantemente recriados e personalizados em memórias de um tempo que já lá vai.
Palavras que preenchem o vazio deixado por aquela falha no cálculo do espaço disponível...
Palavras que por si só revelam mil e uma imagens que jamais teriam espaço para caber naquele pequeno quadro... naquele quadro das recordações.
Lembranças que fazem de pessoas grandes, grandes pessoas...

E só por essa razão, só porque vocês são as minhas pessoas-grandes-pessoas, eu coloco um sorriso no final de tudo.

Rascunho...

Ideias vagas... pensamentos complexos... de repente dou por mim entre uma imensidão de conceitos sem sentido e de uma outra de não-conceitos que completam qualquer raciocínio menos definido.
Quando a lógica é referida como incompatível com o empirismo, e a prática é apontada como algo impreciso, pergunto-me eu como é que não há-de haver gente perdida...
No meio de tanta lógica sem sentido... de tanto empirismo sem significado... completo ideias desconexas. Afinal de contas, o sentido nem sempre é uma coisa imediata, mas sim algo que se procura... Fez sentido?

Embarrassment?

"Have you ever gotten the feeling that you aren't completely embarassed yet, but you glimpse tomorrow's embarrassment?"

(Tom Cruise in Jerry Maguire)

O cone

Figura 1 - O Pilão

Antes de mais, gostava de mandar um abraço (sentido) a todos os maus condutores (conscientes) deste país. E gostava de lhes dizer para não se sentirem mal por partir os espelhos dos carros, ou os pára-choques... seja em ruas com trânsito ou sem trânsito. Quando se vê uma faixa de rodagem com 3 metros de largura, temporariamente delimitada por 7 cones... e de repente se vêem 3 ou 4 dos 7 cones derrubados... eu não vou comentar a situação (embora abra este parêntesis para deixar claro que não fui eu o responsável :S ) mas envio um abraço de solidariedade a todos os maus condutores... é que pior que isto é complicado!

Posto isto, e para seguir na parte numérica, perdi o raciocínio por 24 vezes esta noite... numa altura falava-se de incêndios ou Yann Tiersen... de repente alguém diz "ah, e tal... primitivas e derivadas" (?!?!?!?!).... vinte e quatro vezes... oh! Depois perdi a conta...

Às vezes é bom falar um bocadinho menos... e não falo pelos outros!!!
Outras há em que falar um bocadinho menos é o mais fácil... basta olhar para quem está a falar e pensar em todas aquelas coisas que não se vão dizer, guardar tudo num cantinho da memória e, na altura em que já é informação a mais, ir como quem não quer a coisa ao quarto do amigo e anotar algumas coisas numa folha de papel em branco... e depois, para disfarçar, escrever qualquer coisa noutro papel e entregar a alguém, guardando as partes giras no bolso esquerdo dos calções... dobrado em 6 partes...
Às vezes é tão fácil evitar figuras tristes... basta falar menos vezes e não repetir algumas palavras... ou frases!!?
Teoria engraçada quando, de repente... bem, alguém que estava tão contente no auge dos seus 1,62m (em cima daquele passeio baixinho) é elevado inadvertidamente aos 2,00m... bolas... lá se foi a teoria do falar menos evitar as figuras tristes... :P
Uma coisa eu digo, no entanto... lá por alguém ter ganho quase que instantaneamente 40 cm, não quer dizer que isso se extenda imediatamente a todos os que estão nos arredores... pensar nisso é presunção (!!!!!!!!!!!!!!!!)... e isso é uma coisa feia! :|

De repente olhei para a minha direita e vi "Primitivas e derivadas" escrito no meu caderno... não era mais do que um tema de estudo para esta noite... escusado será dizer que mais uma vez perdi o raciocínio... e então não escrevo mais... nem sequer vou reler... se erros ou incorrecções houver... bem... "Peço desculpa"!

Pedido de desculpas

Queria aqui pedir desculpa, desde já, a todos (todas??) aqueles que lêem este blog e não comentam.... que lêem mas não me dão os parabéns... que me dão os parabéns mas não lêeem... que fazem que lêem e não comentam... que comentam e fazem que não lêem... e finalmente àqueles que às vezes até lêem e até comentam porque são umas pessoas que estão realmente bem (mas alguém tem dúvida que esses são os que estão realmente bem??? Eu não tenho!)...

Queria pedir desculpa por não ser "o único que está bem"! Queria pedir desculpa por não ter umas calças daquelas que se vêem no ER (Serviço de Urgência - coisas de TV americana!!!) para sair à rua e conhecer pessoas novas e, sobretudo, por não repetir 40 mil vezes que as tenho vestidas, só para ver se alguém repara nelas, fingindo que é um pijama todo fashion...

Gostava de pedir desculpa por ter chegado a casa a uma hora em que os meus pais já estavam a acordar e por me ter deixado dormir no sofá algures entre a hora da chegada e a hora que no presente momento não consigo descrever.... mas vou deixar a compreensão para aqueles que estão bem... aqueles que... enfim... estão bem! Não há volta a dar!!!

Pediram-me que deixasse uma imagem da melhor prenda de todos os tempos para que "aqueles que nem nos conhecem bem e já nos ofendem" tivessem a oportunidade de ver (com calças fashion ou outras quaisquer)... e então eu fotografei às partes por 4 vezes... até que me apercebi que não estava em condições para fazer montagens (e então fotografei uma peça só... com reflexo, sem editar a qualidade da foto... enfim... não podemos ser todos os "únicos a estar bem")....

Uma coisa eu digo. Jamais iria virar as costas a uma pessoa na despedida... da próxima vou pelas escadas... com ou sem chave para abrir a porta da garagem...

http://utenti.lycos.it/stingernouras/os_maiores_de_sempre.jpg
(Usar este link para ter a imagem um bocadinho maior. Só funciona para aqueles que têm umas calças fashion, tipo serviço de urgência)

E agora? Já posso dormir descansado?

Em véspera de aniversário...

Às vezes dou por mim a pensar que gostava de ser mais novo... não que me sinta velho ou que tenha particular interesse em voltar a passar por certas coisas... a questão é que às vezes penso em determinadas situações e acredito que, com aquilo que sei hoje, depois de ter passado por algumas das coisas pelas quais passei, concerteza que seria muito mais fácil fazer uma série de coisas... há sempre aquelas coisas que se deixam de fazer e que afinal se podiam ter feito - se ao menos se soubesse como, na altura.... há sempre aquelas coisas ás quais não demos particular importância e das quais sentimos alguma falta agora... há sempre aquela série de coisas que podiam ser diferentes se eu tivesse menos quatro anos do que vou ter amanhã...

Bem, mas acho que tudo isso faz parte do crescimento e do processo de maturação... e concerteza que não me posso queixar muito da maior parte das opções que tomei... até porque se tudo fosse fácil, ficávamos sempre na mesma... no need to evolve...

Tá-se?

Ir a um sítio público e ser cumprimentado por pessoas que nunca vi à minha frente, como se elas me conhecessem desde sempre, já não é propriamente um conceito novo para mim... agora, estar descansadamente sentado num banco e de repente ver um braço esticado e uma mão aberta, como quem quer cumprimentar, pode ser incómodo... e se for acompanhado por um "Tá-se?"... eu nem sei... a verdade é que nunca soube o que responder... acho boa educação um "bom dia" ou "boa tarde"... "Olá! Tudo bem?" também não fica mal... "Como está?" também cobre a situação.

Tá-se? Mas afinal o que é que nos estão a perguntar? Será que por eu estar a jogar basquete num playground faz de mim uma daquelas coisas que andam de maneira engraçada e falam uma língua que eu deconheço?

Bem, mas desde a altura em que miúdos de 16 anos me começaram a tratar por "o senhor" ou por "você", que já não me surpreendo com coisa... Foi caso para parar, sorrir e dizer "Calma, miúdo, ainda sou um jovem!".

Sampras 24, Robredo/Hewitt 1

Noite proveitosa, esta... em apenas uma hora e qualquer coisa aprendi mais de matrizes e resolução de sistemas do que num semestre inteiro de faculdade...
Das duas uma: ou o ensino está muito mau ou há para aí pessoas muito mal aproveitadas...
Pergunto eu para que é que serve resolver 50 exercícios em 4 horas de aulas, para chegar a casa e concluir que não se aprendeu como se resolviam, se 2 ou 3 exercícios mais simples conseguem evitar que isso aconteça, com a vantagem de se perceber não só a mecânica como a lógica de tudo o que se acabou de fazer...

Até dá para dizer: "Epá, isto até é porreiro!
Afirmação prontamente respondida com um "Claro! Quando se percebe é fácil gostar!"

E pergunto-me eu (já que não adianta perguntar a mais ninguém)... "será que é assim tão difícil perceber isto? Chegar a esta trivial constatação que certamente iria alterar muita coisa no ensino?
E respondo eu à minha própria pergunta com um "Pelos vistos, é!"

(Quanto à imagem e ao título do post... bem... isso é a outra parte da história desta noite... mas eu vou fazer silêncio, não vá alguém mandar mais murros na mesa e eventualmente, culpar o computador ou a falta de resposta das teclas pelas mais variadas coisas)