quinta-feira, junho 02, 2005

Bolas, que grande mentira...



Há propagandas que não nos saem da cabeça... ao ponto de, passadas muitas dezenas de meses, muitas centenas de dias, muitos milhares de horas, muitos milhões de segundos ainda termos aquelas frases na ponta da língua... Seja um "M&Ms: derrete na boca, mas não nas mãos" ou um "Apetecia-me tomar algo...". E aquilo que podia ser um bom efeito de marketing, não passa afinal de uma grande mentira... o que vão pensar as pessoas quando abrirem as mãos e repararem que os M&Ms coloriram a pele sem pedir autorização? Não derretiam apenas na boca (e não nas mãos)? E o que vão pensar os mais gulosos que querem satisfazer o "desejo pelo requinte" em pleno Verão e se deparam com a informação de que os doces Ferrero só são vendidos em épocas frias?

As propagandas são cada vez mais uma mentira... será que as pessoas vão continuar a acreditar em tudo aquilo que lhes impinjem? Mesmo depois de ver a mão a mudar de côr com algo que apenas derretia na boca? Bom, se a resposta for sim, o meu futuro como economista está assegurado... Não há ninguém mais cego do que aquele que não quer ver...

Quanto aos M&Ms vão continuar a ser os meus acompanhantes-de-bolso-de-camisa preferidos em cada sessão de cinema... mas a mim não me enganam eles... prefiro que seja a saqueta onde eles estão confortavemente alojados a suportá-los ao longo da sessão e jamais irei testar a validade das palavras da propaganda...

Nota: Estava eu a reler o que tinha escrito quando reparei que era dos textos mais absurdos da história dos blogs... é que de facto... acabei de escrever um texto sobre os M&M's... fascinante! :S

5 comentários:

João Tiago disse...

Absurdo?
Brilhante!
:)

O melhor?
Um dos melhores de sempre!
:)
és grande!

J. disse...

Bem, ao menos é saboroso! Nunca me tinha ocorrido levar M&M's para o cinema... normalmente é para comer às escondidas por serem tão pequeninos e SIM! PINTAM AS MÃOS! Deixam-me mesmo toda suja! Ok, exagero...

Sobre a publicidade em geral,há bocado o apêndice da família (vulgo, o meu irmão) fez um comentário sobre isso: "pomos duas televisões com anúncios de pasta de dentes e vamos ver...ambos são 'os melhores e os únicos' a ter determinada caracteristica, por sinal igual."
E assim é. Eles querem vender. Ética do trabalho? Só mesmo os daqueles produtos que ninguém conhece...

É como nos hipermercados! No Continente, por exemplo, para venderem mais, têm aquelas disposições de produtos que me ultrapassam completamente, tipo ter cereais ao pé dos iogurtes e as bolachas estarem na outra ponta... E depois, uma pessoa habitua-se e eles mudam tudoooo de novo, para que tenhamos de percorrer aquele espaço todo e decidamos comprar mais coisas porque "oh, que giro, isto dava jeito"...

João Tiago disse...

vulgo? mas vulgas o quê?!
eu fico doido com estas semi menaças da escrita!
ihhiihhiih

J

Anónimo disse...

Ficas ficas... eu digo-te o que é que tu ficas...

Anónimo disse...

Eu sempre achei que o derrete-se na boca e não na mão era mais um imperativo, do género:

- indicações terapêuticas - chocólicos.
- posologia: tomar sempre que lhe apetecer, deixar derreter na boca e não nas mãos.