À medida que o tempo passa, vou-me esquecendo do meu sorriso. Posso nunca ter sido o garoto mais sorridente do grupo, mas sempre consegui encontrar um sorriso genuíno em mim... até hoje.
Páro! Olho para outro lado... mas com resultados semelhantes. Onde está afinal esse sorriso? Onde pára a alegria que caracterizava o meu interior? Onde está a felicidade que eu encontrava em momentos especiais? Para onde fugiram os momentos mágicos que me faziam brilhar e ofuscar a tristeza e a mágoa?
Terão sido os sustos?
Terão sido os medos?
Às vezes penso que se calhar me estou a prender demasiado com os pormenores... com os pormenores que me afastam das grandes mudanças.
Convenço-me a cada dia que, na verdade, mesmo as coisas que parecem paradas estão em constante mutação.
Queria (re)descobrir a minha “família”. Queria juntar-lhe novos membros. No fundo, acho que acredito que é lá que o vou encontrar... a ele... ao meu sorriso genuíno.
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