quarta-feira, outubro 15, 2008

Diálogos que me ultrapassam

Ia eu feliz da vida para uma aulinha de mestrado quando, no meu caminho, me cruzo com uma rapariga muito gira. Bom, mas não é a rapariga que está em questão, neste caso. Aquilo que me deixou a pensar foi o polícia que estava junto da rapariga e que, agarrando no seu telecomunicador (se alguém tiver um nome melhor para aquele objecto, aceitam-se sugestões), estabeleceu o seguinte diálogo com alguém da central:
- Passarinho chama Estrela! Temos aqui um 119! Passarinho chama Estrela! Zé, 'tás aí? É o João! Tenho aqui uma colisão....

Pergunto-me qual a necessidade da 1ª parte do diálogo (sim, diálogo, porque a "Estrela" acabou por responder ao "Passarinho"), supostamente em código, se de qualquer das formas vão acabar por falar como as pessoas normais...

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