Não sei o que se passa comigo... Por breves instantes agarrei numa folha de papel reciclado, naquela caneta da propaganda médica com a parte de trás flexível, que me foi oferecida por aquela pessoa que um dia foi das minhas boas amigas e pensei em escrever um poema... Logo eu que não sou apreciador deste tipo de escrita... Gosto de prosa... poesia a mim não me diz muito... não me fascina... não me atrai... mas por breves instantes eu esqueci tudo isso... então ultrapassei a simples intenção e passei à prática... escrevi 20 palavras... pensei na forma... a ideia era clara... o título estava escolhido...
Depois caí em mim... pensei "mas eu não sou poeta... porque estou a pensar na forma? Não sou apreciador de poesia... porque estou eu a rimar?". Pousei então a caneta naquele pequeno "donut" de suporte que diz "Aricept" e desviei o olhar da secretária onde acenta o monitor. Olhei para o chão... fechei os olhos... e ao escrever este texto, apercebi-me do que que se passa afinal... estou triste... e cansado...
Depois caí em mim... pensei "mas eu não sou poeta... porque estou a pensar na forma? Não sou apreciador de poesia... porque estou eu a rimar?". Pousei então a caneta naquele pequeno "donut" de suporte que diz "Aricept" e desviei o olhar da secretária onde acenta o monitor. Olhei para o chão... fechei os olhos... e ao escrever este texto, apercebi-me do que que se passa afinal... estou triste... e cansado...
1 comentário:
Adoro Fernando Pessoa!
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