A depressão, no seio de uma família, é o ponto de partida para uma (re)descoberta do "eu" de 4 pessoas... um início monótono... um desenvolvimento inteligente. A descoberta de uma terra e de quatro vidas...
Interessante como o aparecimento de um funcionário do IRS, também ele com uma depressão, altera uma série de rotinas e inicia um processo que vai levar à mudança de quatro vidas...
Aliás, a mudança das rotinas e a partilha de experiências... as conversas intermináveis de madrugadas seguidas... são o ponto de partida para se desviar do caminho pelo qual as personagens se encontravam perdidas...
A depressão é, tal como a casa da família retratada, um local fora do mapa...
Aliás, o paralelismo entre o local onde a casa está situada (uma terra que não está representada no mapa) e a depressão das personagens está sempre presente.
Não havendo mapas que apontassem o caminho até à sua casa, e querendo encomendar uma prenda para o aniversário do seu pai, uma miúda acaba por desenhar um mapa... mais uma vez, o paralelismo... Eventualmente, as personagens afectadas pela depressão acabam por descobrir o seu caminho... por desenhar o seu próprio mapa.. por revelar elas próprias aquilo que não se encontra em qualquer mapa... cabe a cada um desenhar o seu próprio mapa para, dessa forma, ser encontrado por outrém... e nessa altura, já não se estará perdido num qualquer local desconhecido... e é a partir daí que, com a(s) pessoa(s) certas, começa a descoberta do "eu".
"I have of late been pondering that painting.
It has struck me to view the ocean as the past, the sky as the future and the present as that thin, precarious line where both meet.
Precarious because as we stand there, it curves underfoot... ever-changing."
Interessante como o aparecimento de um funcionário do IRS, também ele com uma depressão, altera uma série de rotinas e inicia um processo que vai levar à mudança de quatro vidas...
Aliás, a mudança das rotinas e a partilha de experiências... as conversas intermináveis de madrugadas seguidas... são o ponto de partida para se desviar do caminho pelo qual as personagens se encontravam perdidas...
A depressão é, tal como a casa da família retratada, um local fora do mapa...
Aliás, o paralelismo entre o local onde a casa está situada (uma terra que não está representada no mapa) e a depressão das personagens está sempre presente.
Não havendo mapas que apontassem o caminho até à sua casa, e querendo encomendar uma prenda para o aniversário do seu pai, uma miúda acaba por desenhar um mapa... mais uma vez, o paralelismo... Eventualmente, as personagens afectadas pela depressão acabam por descobrir o seu caminho... por desenhar o seu próprio mapa.. por revelar elas próprias aquilo que não se encontra em qualquer mapa... cabe a cada um desenhar o seu próprio mapa para, dessa forma, ser encontrado por outrém... e nessa altura, já não se estará perdido num qualquer local desconhecido... e é a partir daí que, com a(s) pessoa(s) certas, começa a descoberta do "eu".
"I have of late been pondering that painting.
It has struck me to view the ocean as the past, the sky as the future and the present as that thin, precarious line where both meet.
Precarious because as we stand there, it curves underfoot... ever-changing."
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