Jantar de anos do Gomito. Depois de o poeta ter reservado mesa para 10 e terem comparecido ao encontro 9 (passo a citar: "meio termo"!! - 9 em 10... meio termo... óbvio! :D ), nada melhor se podia esperar. Aquilo que distingue momentos rotineiros de momentos únicos é a imprevisibilidade. A novidade espontânea. A pureza associada ao verdadeiro sentimento.
Não vou dizer que sou fã de poesia. Nem tão pouco elogiar poetas, por mais únicos que eles sejam. Agora, acabar uma refeição e ter direito a um penteado, cuidadosamente feito pela empregada de mesa do restaurante- "Põe-te de joelhos!", disse ela - , é um momento para a história.
Desengane-se quem acha que vivi pouco. Eu já vi pessoas a cantar para o garfo, a cheirar com os olhos... eu já vi pessoas a procurar restaurantes vegetarianos às quatro da tarde, afirmando que era uma da tarde! Já vi pessoas negar sentimentos que têm... Já vi poetas a olhar para o céu enquanto queimam a picanha... já vi artistas a perder o carro em pleno parque de estacionamento! Já vi(vi) tanto!
Agora, se é certo que há momentos que marcam, sem dúvida que este penteado "à Sapatilha", numa noite como a de hoje... bom... é mais um daqueles momentos que marcam. Mais do que um "Fodes?", do que um "Olá, boa noite!", mais que uma carne queimada, mais do que um pegar ao colo uma rapariga que se conheceu nessa noite...
O texto de hoje é, acima de tudo, um elogio à amizade. Um elogio àqueles que são verdadeiros, espontâneos e fora do normal. Àqueles que são únicos e que não têm medo ou vergonha de dizer "Gosto de ti!", àqueles que partilham momentos únicos que jamais poderiam ser vividos com uma pessoa qualquer.
Porque ser amigo é estar lá, é ter sempre alguma coisa para dizer, é ter alguma coisa para viver em conjunto.
Caros amigos... é para mim um privilégio saber que tenho a sorte de poder dizer: "Adoro-vos! Vocês são únicos!", sem qualquer tipo de medo, vergonha ou receio. Obrigado!
sexta-feira, abril 18, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário