“A parte mais importante da história é o final...”
É esta a ideia chave de um filme que nem sequer prima pelo seu final... De facto, esta ideia até perde um pouco de sentido quando associada a um filme como o Secret Window em que tantas coisas nos prendem desde o início que o final acaba por não primar pelo entusiasmo proporcionado...
A ideia ganha, no entanto, todo um novo sentido quando a associamos às mais diversas coisas da nossa vida... Ora vejamos, ainda um dia destes eu escrevia que o carro 19 da Queima das Fitas deste ano era das coisinhas mais desorganizadas da história e que tinha ardido antes do final do cortejo e, dois dias depois, sei que ganhou o 2º prémio... Belo final, hein? De repente as lágrimas transformaram-se em alegria e a desilusão em euforia...Tudo isto porque lá se arranjou um final engraçado...
Pensemos agora no desporto, por exemplo... independentemente das dificuldades que possam aparecer ao longo do ano, se no final os objectivos forem atingidos, então está tudo bem e já não se dá importância ao que não correu assim tão bem...
Nos estudos... não se consegue estudar tão bem quanto isso e o exame corre mal... mas depois a nota até é redondinha e engraçada e já nada disso importa...
Numa relação... Passamos por coisas tão boas, mas depois acaba... se acaba, é porque alguma coisa estava mal... e a partir daí, nunca mais podemos deixar de associar essa qualquer coisa à pessoa em questão...
E tudo isto pode acontecer da maneira perfeitamente inversa... são meros exemplos de como o final influencia decisivamente a nossa forma de ver as coisas... de tal forma que tudo o resto passa, muitas vezes, para segundo plano... quer seja numa história, quer seja na vida...
Não podemos esquecer, no entanto, que para lá chegar se passa por uma série de coisas... e são essas coisas que nos enriquecem, quer seja pelas experiências positivas, quer seja pelas negativas que, de qualquer forma, nos dão novas formas de ver as coisas e lidar com elas...
Acredito que com todas as coisas que se ganham até chegar ao final se pode fazer muito... quem sabe, até, mudar o final da história... final esse que é, de facto, o mais importante... e é exactamente por isso que devemos tentar mudar os "maus finais"... pelo menos quando temos as "ferramentas" necessárias, ganhas com as nossas vivências e experiências...
É esta a ideia chave de um filme que nem sequer prima pelo seu final... De facto, esta ideia até perde um pouco de sentido quando associada a um filme como o Secret Window em que tantas coisas nos prendem desde o início que o final acaba por não primar pelo entusiasmo proporcionado...
A ideia ganha, no entanto, todo um novo sentido quando a associamos às mais diversas coisas da nossa vida... Ora vejamos, ainda um dia destes eu escrevia que o carro 19 da Queima das Fitas deste ano era das coisinhas mais desorganizadas da história e que tinha ardido antes do final do cortejo e, dois dias depois, sei que ganhou o 2º prémio... Belo final, hein? De repente as lágrimas transformaram-se em alegria e a desilusão em euforia...Tudo isto porque lá se arranjou um final engraçado...
Pensemos agora no desporto, por exemplo... independentemente das dificuldades que possam aparecer ao longo do ano, se no final os objectivos forem atingidos, então está tudo bem e já não se dá importância ao que não correu assim tão bem...
Nos estudos... não se consegue estudar tão bem quanto isso e o exame corre mal... mas depois a nota até é redondinha e engraçada e já nada disso importa...
Numa relação... Passamos por coisas tão boas, mas depois acaba... se acaba, é porque alguma coisa estava mal... e a partir daí, nunca mais podemos deixar de associar essa qualquer coisa à pessoa em questão...
E tudo isto pode acontecer da maneira perfeitamente inversa... são meros exemplos de como o final influencia decisivamente a nossa forma de ver as coisas... de tal forma que tudo o resto passa, muitas vezes, para segundo plano... quer seja numa história, quer seja na vida...
Não podemos esquecer, no entanto, que para lá chegar se passa por uma série de coisas... e são essas coisas que nos enriquecem, quer seja pelas experiências positivas, quer seja pelas negativas que, de qualquer forma, nos dão novas formas de ver as coisas e lidar com elas...
Acredito que com todas as coisas que se ganham até chegar ao final se pode fazer muito... quem sabe, até, mudar o final da história... final esse que é, de facto, o mais importante... e é exactamente por isso que devemos tentar mudar os "maus finais"... pelo menos quando temos as "ferramentas" necessárias, ganhas com as nossas vivências e experiências...
1 comentário:
Mais importante, porém, do que o desfecho, é viver os momentos durante a ocorrência. Viver cada momento da nossa vida, aproveitá-lo ao máximo, seja bom seja mau, o importante é um dia estarmos sentados numa cadeira de baloiço (quem sabe a fumar cachimbo ou a fazer tricôt) e pensarmos que não mudariamos um segundo que fosse do que fizemos, do que passámos, do que vivemos. Mais importante do que anteciparmos um desfecho e ficarmos felizes com o fim de algo, é importante olhar e pensar "eu realmente aproveitei o 'durante'". Porque os fins podemos sempre mudá-los, podemos sempre adicionar-lhes qualquer coisa, nunca sabemos muito bem onde está o último fim.. Mas sabemos sempre quando os momentos estão terminados e encerrados.
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