Acho engraçado a vertente social intrinseca ao homem. Todos nós, mais introvertidos, mais extrovertidos, temos uma necessidade espontânea do nos relacionarmos com outras pessoas. O espaço onde nos inserimos, o meio de onde partimos e mesmo situações específicas que ocorrem quando menos se espera, determinam quais as pessoas com quem estabelecemos ou não laços, ou um contacto de qualquer tipo.
Tristemente, muitos desses relacionamentos que se estabelecem são frágeis ao ponto de, em determinadas situações, junto de determinadas pessoas, pensarmos na razão pela qual estabelecemos um certo tipo de laço ou um determinado tipo de contacto, com mais ou menos proximidade de outra pessoa...
Hoje dei por mim, sentado, a olhar meio de frente, meio de lado (diagonal? :S ) para uma pessoa... E enquanto olhava, num ângulo de amplitude... bem... talvez 110º... comecei a pensar na forma como a conheci e como me aproximei dessa pessoa... a situação específica que possibilitou esse facto... E depois dei por mim a pensar o quanto ela foi importante para mim numa determinada altura... nomeadamente para superar uma determinada situação (ok, ok... eu assumo isso)... E neste momento, a única coisa que vejo é uma pessoa que se tornou exactamente naquilo que eu tentei evitar... numa daquelas coisas das quais eu fugi...
E de repente, dou por mim a pensar... mas afinal... e se não tivesse ocorrido aquela situação? Alguma vez eu iria estabelecer algum tipo de proximidade? Provavelmente não... Mas o pior de tudo... o pior de tudo é pensar que agora que a situação já não me afecta, já não há motivos para qualquer tipo de proximidade, para qualquer tipo de relacionamento com essa pessoa... E esta é a fatal fragilidade que se pode apontar aos relacionamentos entre as pessoas... resultantes da necessidade de sociabilização... É triste...
Tristemente, muitos desses relacionamentos que se estabelecem são frágeis ao ponto de, em determinadas situações, junto de determinadas pessoas, pensarmos na razão pela qual estabelecemos um certo tipo de laço ou um determinado tipo de contacto, com mais ou menos proximidade de outra pessoa...
Hoje dei por mim, sentado, a olhar meio de frente, meio de lado (diagonal? :S ) para uma pessoa... E enquanto olhava, num ângulo de amplitude... bem... talvez 110º... comecei a pensar na forma como a conheci e como me aproximei dessa pessoa... a situação específica que possibilitou esse facto... E depois dei por mim a pensar o quanto ela foi importante para mim numa determinada altura... nomeadamente para superar uma determinada situação (ok, ok... eu assumo isso)... E neste momento, a única coisa que vejo é uma pessoa que se tornou exactamente naquilo que eu tentei evitar... numa daquelas coisas das quais eu fugi...
E de repente, dou por mim a pensar... mas afinal... e se não tivesse ocorrido aquela situação? Alguma vez eu iria estabelecer algum tipo de proximidade? Provavelmente não... Mas o pior de tudo... o pior de tudo é pensar que agora que a situação já não me afecta, já não há motivos para qualquer tipo de proximidade, para qualquer tipo de relacionamento com essa pessoa... E esta é a fatal fragilidade que se pode apontar aos relacionamentos entre as pessoas... resultantes da necessidade de sociabilização... É triste...
2 comentários:
Por outro lado tens sempre aquelas pessoas que tu sabes que vão estar sempre contigo...onder quer que estejam (e onder quer que tu estejas)... Pessoas pelas quais tu davas os torreões e os pináculos,e talvez mesmo o paço, porque sabes que os alicerces são de ferro...Acho que isso suprime todos os outros males da sociabilização :)
[A analogia não ficou grande coisa...mas estudar demasiado época medieval dá nisso...]
Sem dúvida que sim... e nesse aspecto eu sinto-me um privelegiado...
Mas tenho pena que muitos dos contactos que fazemos ao longo da vida sejam frágeis ao ponto de um dia lhe darmos um valor muito diminuto...
Claro que aquelas pessoas por quem eu dava os torreões e os pináculos,e talvez mesmo o paço - :) - preenchem muito mais o meu tempo, a minha vida e o meu pensamento do que qualquer outra e atenuam todos esses pontos, mas não deixo de ter pena que alguns dos relacionamentos sejam tão passageiros...
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