domingo, julho 31, 2005

Sometimes it takes some falling down...



Dreams, inconsistent angel things.
Horses bred with star-laced wings.
But it's so hard to make them fly, fly, fly.
These wings beat the night sky 'bove the town.
One goes up and one goes down.
And so the chariot hits the ground, bound, bound.

We have forgotten (don't try to make me fly)
How it used to be (I'll stay here, I'll be fine).
How it used to be (don't go and let me down)
How it used to be (I'm starting to like this town).

When wings beat the night sky 'bove the ground,
Will I unwillingly shoot them down
With all my petty fears and doubts, down, down?

We have forgotten (am I in love with this?)
How it used to be (my constant broken ship)
How it used to be (don't go, I'll shoot you down),
How it used to be (I'm starting to like this town).

(Sixpence Non The Richer - We Have Forgotten)

But then again...

...sometimes it takes some falling down to get back on your feet.

Ainda sou do tempo...



Ainda me lembro do tempo em que apareciam aquelas propagandas do Continente com as velhinhas a dizer coisas do tipo "ainda sou do tempo..."
E assim de repente, dou por mim a dizer o mesmo em relação às mais variadas coisas... a usar estas mesmas palavras ao falar com as mais distintas personalidades com as quais me cruzo... será que dizer e pensar desta forma é um sinal de velhice?

Se sim, começo a ficar seriamente preocupado... é juntar a isso a minha vértebra deslocada e estou feito o verdadeiro avôzinho... não há tio que resista... é que ainda sou do tempo em que rapazinhos como eu eram promessas e não algo do passado... bem, mas até isso mudou...

Ai, ai... maldita vértebra deslocada...

Bamos a Biana?



No ano passado estava tudo bem pensado... queriamos fazer uma viagem marcante... conhecer um local que valesse a pena... pela sua arquitectura, pela sua vida, pelo seu dinamismo, pela sua grandeza, pela sua singularidade (e não pelas discotecas e pela vida dos bares, como alguns queriam fazer querer que valeria a pena... mentes menores... enfim!)... escolhemos Barcelona...
Planeámos cuidadosamente os locais a visitar, que mais tarde marcámos no Mapa, para preparar o início da descoberta (de referir que o restaurante vegetariano denominado de Organic não constava do mapa)...
Regressámos cansados mas perfeitamente preenchidos... preenchidos por aquilo que vimos, por aquilo que decidimos não ver mas que de alguma forma se transformou num mito... o inatingível... aquela visita ao Bairro Gótico permanentemente adiada para o dia de São Nunca e Até Não Sei Quando... preenchidos pela amizade que se fortaleceu e reaproximou dois amigos quase tão antigos como as suas vidas o permitem...

Este ano tudo é diferente... vários condicionalismos desviaram as nossas mentes de uma viagem que se esperava gratificante ao centro da Europa, em direcção à descoberta de Portugal...
De repente, surgiram as palavras "norte", "viana", "do", "castelo", "campismo"... e é todo o nosso plano para este ano, por enquanto...

Algumas coisas estão já definidas, apesar de tudo:
- Se um queria ir no comboio de 3h e outro no de 5h, foi oportuno encontrar um que nos encaminharia em 4h... só por causa das coisas... é como quem diz: "Nem McDonald's nem Organic... ficamos já por aqui!"
- Já temos tenda
- Fogão a gás? Alguém?
- Eu ponho a mesa e faço as camas... tu cozinhas e lavas a roupa... pode ser? :P

Pode, no entanto, apontar-se uma grande diferença em relação ao ano passado... desta vez a viagem está programada para menos uma pessoa... não vai haver uma cadeira vazia... agora, se alguém quiser levar uma cadeira e sentar-se connosco, argumento já que somos indivíduos perfeitamente sociáveis e agradecemos qualquer ajuda na hora de lavar a roupa e fazer as refeições...



Are you ready? Let's go! Time is running out...

sexta-feira, julho 29, 2005

Sorrir



Sorrir é sem dúvida a forma mais fácil de parecer simpático...
...de esconder uma coisa...
...de disfarçar o receio...

Sorrir é a forma mais fácil de iludir...
Por vezes, num ambiente mais pesado ou menos confortável, basta um sorriso para mudar toda a situação..
...de repente uma conversa encravada solta-se em horas de diálogo.. ou de monólogo orientado...
...de repente, uma pessoa sisuda torna-se no melhor ouvinte que alguém pode pedir... só porque sorriu na altura certa... por uma fracção de segundo...

Sorrir...
Sorrir tem muito que se lhe diga...

quinta-feira, julho 28, 2005

Primeira impressão... mera ilusão...



Era uma vez o Ti, a Xi e a Mi... certo dia, durante mais uma bela tarde passada na sua actividade predilecta, Ti, Xi e Mi - três simpáticos e pacíficos estrunfes - foram abordados por três arrogantes seres, ansiosos por fazer valer a imponência do seu aspecto e das suas habilidades... da simples abordagem ao desafio de quem não vê para além do que os olhos transmitem ao cérebro foi um instantinho...

...passados alguns minutos... os arrogantes forasteiros decidem que aquilo em que queriam desafiar os três simpáticos estrunfes era precisamente na sua actividade predilecta...

...ao final do dia... os forasteiros estavam desfeitos na sua arrogância... dominados pela pacatez... pela forma discreta de seres que nada querem exibir aos que os rodeiam...

...o facto é que por vezes há seres tão superficiais - ao ponto de confiar sem qualquer tipo de dúvida na primeira impressão - que perdem a noção daquilo realmente carateriza os outros seres de espaços tão diferentes do espaço de onde ele vem... às vezes perdem desafios... outras vezes há... em que perdem muito mais...

Primeira impressão... mera ilusão... eu acho.

domingo, julho 24, 2005

Abraço amigo



Understand that friends come and go, but for the precious few you should hold on...

Ao longo da nossa vida conhecemos centenas, milhares de pessoas... há aqueles que conhecemos de vista e já chega... aqueles que conhecemos de vista mas que, desde logo, idolatramos e gostávamos de conhecer pessoalmente... aqueles que conhecemos no trabalho... colegas de turma... colegas de escola ou faculdade... aqueles que conhecemos nos mais variados convívios...

No meio de tantos números, existe uma pequena percentagem de pessoas que consideramos como "amigos"... Engraçado como, olhando para trás, eu consigo lembrar-me de dezenas deles (sim, porque estou numa fase da minha vida em que posso dizer que já tive dezenas de amigos)... uns mais próximos e com quem partilhei os meus segredos mais íntimos em determinadas fases da minha vida, outros que eu sabia que podia contar com eles na altura mas com quem não partilhava certos pensamentos...

Não deixa no entanto de ser "estranho" que no meio de dezenas de amigos, só uma pequeníssima é que se mantem próxima há pelo menos uma dezena de anos... aqueles que cresceram comigo... creio que são esses os amigos mais preciosos... aqueles que ficaram por perto... que não deixaram a mudança de estabelecimento de ensino ou a distância geográfica levar a memória e a preocupação em relação a mim... que mantêm o contacto, mesmo quando só estão fisicamente próximos ocasionalmente...

Não deixo, no entanto, de ter medo em relação ao futuro... a verdade é que, à medida que vamos acabando os nossos cursos, se vai tornando cada vez mais difícil manter o contacto uns com os outros... certamente que muita gente me vai passar pela frente... muitos amigos vou encontrar... mas há amigos que eu não quero perder... por nada!

Para eles, um abraço amigo!

sábado, julho 23, 2005

Sempre em pé


Why do we fall down? So we can learn how to pick ourselves up...

É inevitável cair... até um boneco sempre-em-pé já esteve tomabado pelo menos uma vez...
Como não encontro uma base de sempre-em-pé que se ajuste perfeitamente, vou caindo de vez em quando... nas mais variadas situações.... umas mais simples e engraçadas, outras mais embaraçosas e outras mais complexas e dolorosas.

Uma coisa é certa... com maior ou menor dificuldade lá me vou pondo de pé novamente... por mim mesmo... umas vezes com umas bases auxiliares, outras sem bases absolutamente nenhumas... uma coisa é certa, por cada tropeçãozinho que dou, vou aprendendo a erguer-me de novo... de meter inveja ao sempre-em-pé... afinal de contas, o que aprende ele?

sexta-feira, julho 22, 2005

Only by learning to forgive, can they get on with their lives



‘People don't know how to love. They bite rather than kiss, and they slap rather than stroke.
Maybe it's because they realize how easy it is for love to go bad, to become suddenly impossible... unworkable, an exercise in futility.
So they avoid it and seek solace in angst and fear and aggression, which are always there and readily available.
Or maybe sometimes... they just don't have all the facts.’

(…)
‘Anger and resentment can stop you in your tracks. That's what I know now.
It needs nothing to burn but the air and the life that it swallows and smothers.
It's real, though... the fury, even when it isn't.
It can change you... turn you... mold you and shape you into someone you're not.
The only upside to anger, then... is the person you become...
...hopefully someone that wakes up one day and realizes they're not afraid of its journey, someone that knows that the truth is, at best, a partially told story.
That anger, like growth, comes in spurts and fits and in its wake, leaves a new chance at acceptance and the promise of calm.

Then again, what do I know?
I'm only a child.’

(Mike Binder in The Upside Of Anger)

quarta-feira, julho 20, 2005

Amarelo a fugir do rosa



Sorrisos a fugir do rosa...
O início do fim de uma amizade côr-de-rosa...
Uma nova inclinação...
Cinco meses bastante difíceis...
Uma indiferença a tocar a dor...

Muito foi dito...
Muito ficou por dizer...
Disse-se o que era mais fácil...
Ocultou-se muito do que se queria realmente dizer...

Olha-se para trás e pensa-se no que passou...
Lembram-se as coisas que nunca aconteceram...
Sente-se a falta...
Esconde-se o sentimento...

Um ataque propositado...
Um boneco nas mãos erradas...

Às vezes penso que uma conversa tantas vezes adiada, evitada, seria o ponto final...
Depois caio em mim...

terça-feira, julho 19, 2005

São sonhos...



Férias do faz-de-conta...
Um faz que não faz que não nos deixa fazer o que queremos...
Dias grandes para pensamentos pequenos...
N
oites pequenas para pensamentos enormes...

Dar meia volta e voltar ao mesmo... uma apatia que se propaga... um aborrecimento contrariado apenas pelas coisas mais triviais...

Tempo de passear a pé... passar pelos sítios do costume com olhos de quem realmente vê as coisas, em vez do habitual olhar apressado...
Descoberta de coisas comuns, banais...
Lembranças de coisas passadas...
Sonhos de coisas por vir...

Recordação dos que se afastaram temporariamente...
Saudade que se segue ao "até para o ano"...

Mas...

...hora de pensar no tempo que não se pode perder...
...de pensar no tempo que não se vai perder...
...nos momentos inacreditáveis...
...são sonhos de coisas por vir...
...são sonhos... são sonhos...

...está na hora!

Define irony



Lágrimas que se choram em momentos felizes...
Lágrimas seguras de quem ama...
Lágrimas que se soltam quando se tem alguém...
Lágrimas de quem sabe o que é ser amado...
Lágrimas felizes...

Risos que aparecem em momentos menos felizes...
Risos inseguros de quem já esqueceu o que é amar...
Risos que se soltam em momentos embaraçosos...
Risos que acompanham um "pois" seguido de um "beijo" amargo...
Risos tristes...

Define ironia.

segunda-feira, julho 18, 2005

Mudo



O que dizer de um Presidente da Câmara - alguém que supostamente é o representante máximo de uma entidade que apoiou a realização de um evento - que se senta durante 20 minutos, no encerramento de uma actividade e se vai embora sem dizer absolutamente nada?

Será que ficou mudo?

Bichos carpinteiros



Só me apetecia ir para o pavilhão e dar um treininho... não sei se são bichos carpinteiros, mas o que é certo é que depois de uma semana intensa, o bichinho (seja ele qual for) ficou cá... mais do que nunca, uma vontade de melhorar... melhorar-me a mim e melhorar os outros...

Lembro-me do início, em que conhecia menos de metade da equipa técnica... a preocupação que veio quando me foram atribuidas mais responsabilidades do que aquelas que eu estava à espera inicialmente... uma situação nova para alguém tão inexperiente... a hesitação... no final, a alegria de quem seguiu em frente, aceitou o desafio e, graças a isso, saiu a ganhar... e muito...

O convívio... as amizades... o trabalho feito... e o adquirir da consciência daquilo que ficou por fazer... o que se melhorou... aquilo que se vai melhorar a partir daqui... as portas abertas...

Devia estar cansado... e de certa forma até estou... mas a vontade de fazer mais e melhor é de longe superior a todo o cansaço acumulado... a razão? A razão não é uma... são várias... são todas aquelas coisas que apareceram ao aceitar este desafio...

E então digo sem qualquer dúvida que são os desafios que aceitamos, por muito complicados que nos pareçam à partida, que fazem de nós seres mais completos... melhores... e mesmo assim, cheios de vontade de melhorar ainda mais... acho que descobri a natureza humana... numa semana assim!

sábado, julho 16, 2005

Chamaram-lhes Oscares!

Pedaços de mim na ideia dos outros...
Uma análise feita por pessoas que, fora raras excepções, apenas me conheceram esta semana...
Uma palavra ou expressão que me identificasse, que me defenisse... dentro ou fora do campo...

Chamaram-lhes Oscares...

Dentro do grupo dos mais jovens, os atletas que procuraram no campo de treinos de basquetebol da Associação de Basquetebol de Coimbra de 2005 um início para um desenvolvimento individual e colectivo nos mais diversos aspectos, fui identificado como "O mais pacífico"...


Após o jantar de encerramento do campo, a directora do campo entregou-me mais um Oscar (o bonequinho da Rua Sésamo e não a estatueta da academia, como é bem visível) com aquilo que ela considerou mais pertinente... "O mais 'apanhou a ideia' "... Aquele que melhor conseguiu apanhar o que foi idealizado e traduzir isso durante o campo, através da actividade diária...



Longe de mim ser uma pessoa que gosta de ser observada ou avaliada pelos outros, mas devo reconhecer que esta brincadeira dos Oscares teve a sua importância neste campo... pelo convívio que proporcionou, pelo tipo de avaliação que proporcionou, pelo feedback que tão necsessário é em algumas ocasiões...

Um final delicioso para uma semana fantástica... deliciosa esta forma de convívio... ficou uma frase em jeito de promessa: "Até para o ano!"

segunda-feira, julho 11, 2005

Extra Large?



Alguém pode definir XL? O que significa isto? Extra Large?? Experimentava eu umas roupas (que por acaso vou ser obrigado a usar) que diziam qualquer coisa como "XL", "XXL", "3XL" e "4XL", esta tarde... o engraçado é que no meio de tantos Extra Larges (????), não havia um tamanho que realmente se adequasse a uma pessoa com um tamanho tão comum hoje em dia como o meu...
Mais engraçado ainda é não haver tamanhos superiores... pergunto eu "afinal qual é o problema?"
Será que o tecido está em vias de extinsão? Ou será que são as pessoas com mais ou menos 1,90m que têm de minguar?

domingo, julho 10, 2005

Campo de Treinos


Rotina para mais uma semana...
...que se espera divertida....
...que se espera animada...
...que se espera diferente...
...que se espera cansativa.

No final, que o adjectivo que cada atleta é obrigado a usar para defenir o treinador principal da sua tabela seja algo de positivo em relação a mim (ai ai... estou cheio de medo... esta coisa de pedir aos miúdos com menos de 16 anos para usar apenas uma palavra para definir alguém... ai ai)...
...que a votação para treinador favorito por parte dos miúdos me dê alguns votos...
...que eu esteja suficientemente são mentalmente, no final do campo, para conseguir escrever um pequeno texto a avaliar o desempenho dos atletas da tabela 5...

Por uma semana, a tabela 5 do Pavilhão Municipal de Coimbra vai ser o meu território... EM SENTIDO!


Nota: Para horário num tamanho um bocadinho de nada maior, consultar http://utenti.lycos.it/stingernouras/Campo_horario.jpg

sexta-feira, julho 08, 2005

Músicas que nos definem



Música...
...sons que ouvimos, que nos acompanham nas várias fases da nossa vida... letras que associamos a situações nossas, melodias que associamos a momentos vividos...
...nós mudamos e, de repente, as músicas de que gostamos são completamente diferentes... sem que isso signifique necessariamente deixar de gostar das músicas que nos acompanharam no passado...
...música que se ouve de pé... música que se canta sentado, encostado aos amigos verdadeiros... músicas que se ouvem acompanhado por grupos, outras que se ouvem na companhia de alguém especial... músicas que se ouvem quando estamos sozinhos... que se partilham ou se guardam para nós...
...se me pedissem para fazer um Top com as músicas que mais gosto ou que mais me tocam, seria fácil descrever-me... aquilo que eu fui, aquilo que eu sou...

Ler os sons é interpretar uma vida...

quarta-feira, julho 06, 2005

Falar no trânsito



É incrível como depois de uma semana perfeitamente calma, em que se viam tantos carros como gado bovino, nos assustamos com o trânsito da cidade...
Estradas quase desertas, no meio de absolutamente nada, substituidas por estradas cheias de carros... confusão...
Qualquer cruzamento que aparecesse era um problema... durante segundos ou mesmo minutos, fiquei à espera que o carro passasse, com medo de me meter à frente... olhar para trás e ver que havia alguém a querer passar à frente não ajudava nada...
No meio disto tudo, estacionar até pereceu fácil... pura ilusão...

...há dias em que falar no trânsito é apenas uma metáfora...

A paz no pôr-do-sol



Porque é que…

...as pessoas que não percebem que não estar rodeado permanentemente de outras pessoas não é necessariamente estar sozinho... que não estar necssariamente sempre a falar com alguém não é sinónimo de não ter nada que dizer, nada que pensar... ou de estar chateado ou revoltado... triste ou desanimado...?

Porque é que as pessoas não percebem que um simples pôr-do-sol, a escutar o silêncio e a viver emoções sem movimento consegue proporcionar o prazer que tantas vezes procuramos e não sabemos como encontrar…? um céu pintado com cores nem-de-dia-nem-de-noite, acompanhados pela companhia silenciosa de tudo aquilo que não vemos... as lembraças, as questões... e de repente, na calma do campo, com o vento a bater na cara depois do primeiro escaldão do ano, infinitas respostas... infinito prazer...

... não estar rodeado permanentemente de outras pessoas não é necessariamente estar sozinho...

... não estar necessariamente sempre a falar com alguém não é sinónimo de não ter nada que dizer, nada que pensar... ou de estar chateado ou revoltado... triste ou desanimado...

Momentos descritos... descritivos... diferentes.... únicos... sós? Mais completos e acompanhados do que alguma vez muita gente há-de perceber...

O regresso do Rei



Certo dia ele partiu... agarrou nas bagagens e partiu para um refúgio... um lugar afastado das grandes lutas do dia-a-dia...
Os amigos apenas o acompanharam no pensamento... no coração...
A rotina mudou...
As longas noite de aprendizagem e luta deram lugar a noites longas de convívio... os finais de tarde agitados deram lugar a finais de tarde de reflexão... as manhãs quase inexistentes transformaram-se em longas manhãs de partilha de conhecimentos... tardes de cansaço incontornável? Ora essa... descanso inabalável...

Mal sabia ele que ia estar mais perto dos arqui-inimigos... ele resolveu não lutar, desta vez... tentar resistir... sim, tentar... acompanhado por cores mágicas e elementos poderosos, ele resistiu... sem lutar...

Mal sabia ele que ia sentir tanto a falta de tantas coisas... mal sabia ele que estar perto de coisas das quais ele sentira tanta falta não eram exactamente a coisa mais fácil com a qual lidar...

Novas rotinas...
Novas forma de encontrar as respostas... novas formas de lutar sem armas... novas experiênicas... novos sentimentos... o esconder... o revelar...

Um dia ele partiu...

...mas a hora chegou... a hora do regresso do rei...

"Sorry elvis, but the king is alive... and the king is back!" (Moisés Sá in Bible of the man who used to make some magic -
Capítulo 7, versículo 2005)