domingo, abril 27, 2008

Voltar Atrás. Pense Nisto.

Regras da sensatez. É este o nome de uma das músicas portuguesas que mais me diz. Mais pela letra do que pela própria música (obrigado Carlos Tê). Não causa, assim, estranheza que, desde há alguns anos, vá ouvindo as palavras medidas "Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz. Por muito que o coração diga, não faças o que ele diz".
Numa noite de Quinta-Feira, recentemente, ao vir em direcção a casa, sentado ao volante do meu "Herbie" 206, dei por mim a ouvir um qualquer poeta, um poeta sem nome para mim, sem rosto, mas com uma mensagem (que me despertou a atenção). E é aqui que a conversa se relaciona com as primeiras linhas que escrevi hoje.
Disse o, chamemos-lhe assim, "poeta anónimo": «Voltar atrás. Enfrentar o passado com outros olhos pode querer dizer 'perder um mundo que um dia foi nosso.' Pense nisto. Boa noite!»

E então eu pensei.
Conclusões? Não sei bem se o objectivo de pensar nas coisas é chegar sempre a uma conclusão, concreta e definida (como outra coisa qualquer). Por vezes, e mais importante do que chegar a uma qualquer conclusão, é apenas uma forma de olhar para uma questão de uma outra forma. Porque, no fundo, nós existimos sempre em relação aos outros e não apenas em relação a nós próprios.

Seja como for, uma das coisas que eu me apercebi é que voltar atrás e seguir em frente são coisas distintas, embora tantas vezes confundidas. Eu segui em frente, sem nunca esquecer o bem que ficou para trás. É provavelmente essa a diferença em relação a quem esteja constantemente a evitar voltar atrás, com receio do que de menos bom houve.

Despeço-me com uma citação: "Pense nisto. Boa noite!"

quinta-feira, abril 24, 2008

Em noites como esta...


...a expressão "jogar ao 'abafa' " ganha um novo sentido!

quarta-feira, abril 23, 2008

Sem ilusão...

...não há desilusão!

Não sei se é bem verdade, mas mesmo que fosse, preferia andar iludido e ser feliz por um instante, a não andar e perder uma boa oportunidade de ser feliz (ou pior).

sexta-feira, abril 18, 2008

Penteado "à Sapatilha"

Jantar de anos do Gomito. Depois de o poeta ter reservado mesa para 10 e terem comparecido ao encontro 9 (passo a citar: "meio termo"!! - 9 em 10... meio termo... óbvio! :D ), nada melhor se podia esperar. Aquilo que distingue momentos rotineiros de momentos únicos é a imprevisibilidade. A novidade espontânea. A pureza associada ao verdadeiro sentimento.

Não vou dizer que sou fã de poesia. Nem tão pouco elogiar poetas, por mais únicos que eles sejam. Agora, acabar uma refeição e ter direito a um penteado, cuidadosamente feito pela empregada de mesa do restaurante- "Põe-te de joelhos!", disse ela - , é um momento para a história.
Desengane-se quem acha que vivi pouco. Eu já vi pessoas a cantar para o garfo, a cheirar com os olhos... eu já vi pessoas a procurar restaurantes vegetarianos às quatro da tarde, afirmando que era uma da tarde! Já vi pessoas negar sentimentos que têm... Já vi poetas a olhar para o céu enquanto queimam a picanha... já vi artistas a perder o carro em pleno parque de estacionamento! Já vi(vi) tanto!
Agora, se é certo que há momentos que marcam, sem dúvida que este penteado "à Sapatilha", numa noite como a de hoje... bom... é mais um daqueles momentos que marcam. Mais do que um "Fodes?", do que um "Olá, boa noite!", mais que uma carne queimada, mais do que um pegar ao colo uma rapariga que se conheceu nessa noite...

O texto de hoje é, acima de tudo, um elogio à amizade. Um elogio àqueles que são verdadeiros, espontâneos e fora do normal. Àqueles que são únicos e que não têm medo ou vergonha de dizer "Gosto de ti!", àqueles que partilham momentos únicos que jamais poderiam ser vividos com uma pessoa qualquer.
Porque ser amigo é estar lá, é ter sempre alguma coisa para dizer, é ter alguma coisa para viver em conjunto.

Caros amigos... é para mim um privilégio saber que tenho a sorte de poder dizer: "Adoro-vos! Vocês são únicos!", sem qualquer tipo de medo, vergonha ou receio. Obrigado!

quinta-feira, abril 17, 2008

terça-feira, abril 15, 2008

O "Eu" e o "Alter"

You believe in me.
I believe in you.
If you promise that to me
I will promise that too
And then you'll belong to me
And I'll belong to you.

segunda-feira, abril 14, 2008

Não sei se é do novo acordo ortográfico mas...


...a mim parece-me que os "grandes jogadores" andam com um problema grave!

Nota: Ou então é pura e simplesmente mau jornalismo! Já nem quero saber de mais nada em relação à meia-final da Taça de Portugal em futebol!

O Pânico das Apresentações!

Confesso que nunca fui grande admirador de apresentações orais. Ainda mais, porque ainda faço parte daquela geração que não tem por hábito copiar tudo para os diapositivos, para depois passar não-sei-quantos-minutos de costas para a plateia, a ler o que toda a gente pode ler por si.
Hoje foi uma daquelas apresentações... grandes! O ensaio não foi lá muito famoso... bolas, se eu fico nervoso a apresentar um tema para 3 pessoas, imagine-se o que acontece quando esse número multiplica por (quase) 20! :| Bom... a verdade é que não acontece nada de mal! Antes pelo contrário!

De repente, acho que fui feito para isto. O meu dom é a comunicação e o que as pessoas realmente desejam nesta vida, é escutar as minhas palavras sábias, proferidas ao mesmo tempo que uso as minhas expressões faciais para cativar a audiência! ;D
Ou então sou eu que ainda estou afectado pelas poucas horas de sono e pela excitação natural que resulta do enorme sucesso numa coisa para a qual as expectativas não eram muito elevadas.

Terá sido este o fim do pânico das apresentações?

Nota: O autor deste texto nunca tinha realizado qualquer exposição para tamanha quantidade de pessoas, logo, não se pode confirmar a existência do chamado "pânico das apresentações". Pode, desta forma, dizer-se que a referência a tal "coisa" não passa de mera especulação.

sexta-feira, abril 11, 2008

Vai, não vai...

Há coisas na vida que eu não compreendo.

Há muitos anos que eu ouço uma musica chamada "Everybody's Free (To Wear Sunscreen)", de um senhor chamado Baz Lurhman. Sempre gostei da música. Sempre achei que estava cheia de avisos e conselhos úteis, que de alguma forma nos ajudariam a conhecer um pouco melhor as nossas vidas. Ou melhor... a minha vida em particular. A certa altura, diz a música que "friends come and go". Apesar de sempre ter confiado nas palavras do senhor, esta sempre foi aquela parte em que eu completava a frase com um "...mas os verdadeiros ficam para sempre". E não é só em relação à amizade... também no amor, eu sempre me senti tentado a acrescentar este final. Mas afinal, como sabemos nós quais são os verdadeiros?

Isto leva-me de volta ao início. Há coisas que não compreendo.
Se nós marcamos tão fortemente algumas pessoas como elas nos dizem, se ocupamos um espaço que, dizem, não poderá ser ocupado por mais ninguém, no futuro, porque é que elas continuam a ir... e a ir de novo... e a voltar a ir? Porque é que, para variar um bocadinho, as pessoas não fazem um esforço para ficar?

Será assim tão difícil fazer por ser feliz? Será que as pessoas são assim tão cegas para acharem que a felicidade cai do céu e fica na terra para sempre?

A pergunta essencial, no meio disto tudo, fica documentada em vídeo:



Tinha de ser assim?

sexta-feira, abril 04, 2008

Vontades Mudadas

Mrs. Lovett: Barker, his name was. Benjamin Barker.
Sweeney Todd: What was his crime?
Mrs. Lovett: Foolishness.



Mrs. Lovett: You're barking mad.
Sweeney Todd: The years, no doubt, have changed me.

quarta-feira, abril 02, 2008

Quando dois heróis se tornam um só...


Master Yoda? Is that you? :)