Pedido de desculpas

Queria aqui pedir desculpa, desde já, a todos (todas??) aqueles que lêem este blog e não comentam.... que lêem mas não me dão os parabéns... que me dão os parabéns mas não lêeem... que fazem que lêem e não comentam... que comentam e fazem que não lêem... e finalmente àqueles que às vezes até lêem e até comentam porque são umas pessoas que estão realmente bem (mas alguém tem dúvida que esses são os que estão realmente bem??? Eu não tenho!)...

Queria pedir desculpa por não ser "o único que está bem"! Queria pedir desculpa por não ter umas calças daquelas que se vêem no ER (Serviço de Urgência - coisas de TV americana!!!) para sair à rua e conhecer pessoas novas e, sobretudo, por não repetir 40 mil vezes que as tenho vestidas, só para ver se alguém repara nelas, fingindo que é um pijama todo fashion...

Gostava de pedir desculpa por ter chegado a casa a uma hora em que os meus pais já estavam a acordar e por me ter deixado dormir no sofá algures entre a hora da chegada e a hora que no presente momento não consigo descrever.... mas vou deixar a compreensão para aqueles que estão bem... aqueles que... enfim... estão bem! Não há volta a dar!!!

Pediram-me que deixasse uma imagem da melhor prenda de todos os tempos para que "aqueles que nem nos conhecem bem e já nos ofendem" tivessem a oportunidade de ver (com calças fashion ou outras quaisquer)... e então eu fotografei às partes por 4 vezes... até que me apercebi que não estava em condições para fazer montagens (e então fotografei uma peça só... com reflexo, sem editar a qualidade da foto... enfim... não podemos ser todos os "únicos a estar bem")....

Uma coisa eu digo. Jamais iria virar as costas a uma pessoa na despedida... da próxima vou pelas escadas... com ou sem chave para abrir a porta da garagem...

http://utenti.lycos.it/stingernouras/os_maiores_de_sempre.jpg
(Usar este link para ter a imagem um bocadinho maior. Só funciona para aqueles que têm umas calças fashion, tipo serviço de urgência)

E agora? Já posso dormir descansado?

Em véspera de aniversário...

Às vezes dou por mim a pensar que gostava de ser mais novo... não que me sinta velho ou que tenha particular interesse em voltar a passar por certas coisas... a questão é que às vezes penso em determinadas situações e acredito que, com aquilo que sei hoje, depois de ter passado por algumas das coisas pelas quais passei, concerteza que seria muito mais fácil fazer uma série de coisas... há sempre aquelas coisas que se deixam de fazer e que afinal se podiam ter feito - se ao menos se soubesse como, na altura.... há sempre aquelas coisas ás quais não demos particular importância e das quais sentimos alguma falta agora... há sempre aquela série de coisas que podiam ser diferentes se eu tivesse menos quatro anos do que vou ter amanhã...

Bem, mas acho que tudo isso faz parte do crescimento e do processo de maturação... e concerteza que não me posso queixar muito da maior parte das opções que tomei... até porque se tudo fosse fácil, ficávamos sempre na mesma... no need to evolve...

Tá-se?

Ir a um sítio público e ser cumprimentado por pessoas que nunca vi à minha frente, como se elas me conhecessem desde sempre, já não é propriamente um conceito novo para mim... agora, estar descansadamente sentado num banco e de repente ver um braço esticado e uma mão aberta, como quem quer cumprimentar, pode ser incómodo... e se for acompanhado por um "Tá-se?"... eu nem sei... a verdade é que nunca soube o que responder... acho boa educação um "bom dia" ou "boa tarde"... "Olá! Tudo bem?" também não fica mal... "Como está?" também cobre a situação.

Tá-se? Mas afinal o que é que nos estão a perguntar? Será que por eu estar a jogar basquete num playground faz de mim uma daquelas coisas que andam de maneira engraçada e falam uma língua que eu deconheço?

Bem, mas desde a altura em que miúdos de 16 anos me começaram a tratar por "o senhor" ou por "você", que já não me surpreendo com coisa... Foi caso para parar, sorrir e dizer "Calma, miúdo, ainda sou um jovem!".

Sampras 24, Robredo/Hewitt 1

Noite proveitosa, esta... em apenas uma hora e qualquer coisa aprendi mais de matrizes e resolução de sistemas do que num semestre inteiro de faculdade...
Das duas uma: ou o ensino está muito mau ou há para aí pessoas muito mal aproveitadas...
Pergunto eu para que é que serve resolver 50 exercícios em 4 horas de aulas, para chegar a casa e concluir que não se aprendeu como se resolviam, se 2 ou 3 exercícios mais simples conseguem evitar que isso aconteça, com a vantagem de se perceber não só a mecânica como a lógica de tudo o que se acabou de fazer...

Até dá para dizer: "Epá, isto até é porreiro!
Afirmação prontamente respondida com um "Claro! Quando se percebe é fácil gostar!"

E pergunto-me eu (já que não adianta perguntar a mais ninguém)... "será que é assim tão difícil perceber isto? Chegar a esta trivial constatação que certamente iria alterar muita coisa no ensino?
E respondo eu à minha própria pergunta com um "Pelos vistos, é!"

(Quanto à imagem e ao título do post... bem... isso é a outra parte da história desta noite... mas eu vou fazer silêncio, não vá alguém mandar mais murros na mesa e eventualmente, culpar o computador ou a falta de resposta das teclas pelas mais variadas coisas)

Setembro

Será que é desta?

Revolta!

Nunca como agora tinha tido esta percepção dos incêndios!!! Quando eu vou á varanda e sinto o fumo, vejo a cinza, cheiro o queimado... depois ligo a televisão e vejo terrenos não muito longe da cidade a arder... Coimbra completamente em chamas... a toda a volta...

Saio à rua e vejo o trânsito cortado. Passo pela Avenida Fernando Namora por volta da meia noite, em tempo de férias, e parece que são 9h da manhã num dia de trabalho. As pessoas estão a ser evacuadas dos arredores de Coimbra.... EVACUADAS!!!

Um cenário destes nunca me tinha passado pela cabeça... não tão próximo que eu pudesse sentir o cheiro ou a cinza... ou ver as pessoas a ser evacuadas... ou... muito mais...
É um sentimento de revolta... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!!!!!

Mas também, o que queriam? De manhã à noite é só propaganda... é incitar ao crime... publicitar o trabalho dos incndiários...
Não sei qual é a solução para o problema, mas não me venham dizer que é falta de prevenção... prevenção não chega... Talvez fosse um bom ponto de partida rever as leis em relação a este assunto E REPETÍ-LAS em todos os jornais e telejornais, em vez de mostar continuamente imagens de tragédia... porque infelizemente há quem goste de as ver...

Dizem alguns "Talvez, se virem as pessoas a sofrer, se arrependam..."
Oh, please... quando é que as pessoas chegam à conclusão que quem faz isto não é anjinho e não tem sorrows ou regrets?

100º Post

Bem, vou ignorar o facto de este ser o 100º post e deixar de lado aquilo que queria fazer para deixar aqui a frase da noite:

"Porque amigos... epah, há muitos..."

E já agora, permitam-me discordar... :)

Fora do mapa?

A depressão, no seio de uma família, é o ponto de partida para uma (re)descoberta do "eu" de 4 pessoas... um início monótono... um desenvolvimento inteligente. A descoberta de uma terra e de quatro vidas...
Interessante como o aparecimento de um funcionário do IRS, também ele com uma depressão, altera uma série de rotinas e inicia um processo que vai levar à mudança de quatro vidas...

Aliás, a mudança das rotinas e a partilha de experiências... as conversas intermináveis de madrugadas seguidas... são o ponto de partida para se desviar do caminho pelo qual as personagens se encontravam perdidas...
A depressão é, tal como a casa da família retratada, um local fora do mapa...
Aliás, o paralelismo entre o local onde a casa está situada (uma terra que não está representada no mapa) e a depressão das personagens está sempre presente.

Não havendo mapas que apontassem o caminho até à sua casa, e querendo encomendar uma prenda para o aniversário do seu pai, uma miúda acaba por desenhar um mapa... mais uma vez, o paralelismo... Eventualmente, as personagens afectadas pela depressão acabam por descobrir o seu caminho... por desenhar o seu próprio mapa.. por revelar elas próprias aquilo que não se encontra em qualquer mapa... cabe a cada um desenhar o seu próprio mapa para, dessa forma, ser encontrado por outrém... e nessa altura, já não se estará perdido num qualquer local desconhecido... e é a partir daí que, com a(s) pessoa(s) certas, começa a descoberta do "eu".

"I have of late been pondering that painting.
It has struck me to view the ocean as the past, the sky as the future and the present as that thin, precarious line where both meet.
Precarious because as we stand there, it curves underfoot... ever-changing."

O Micra do meu amigo

3:24 AM... Timmy Sá, ou qualquer coisa do género, senta-se numa cadeira de madeira, em frente a um teclado preto muito feio e a um monitor inacreditavelmente belo e começa a pensar... no Micra do seu amigo.
Hum... e pensa... pensa... hum... hum... Oi, oi... espera lá! Alguém já dorme... Timmy Sá, de repente, como quem não quer a coisa diz em voz baixa, com uma necessidade tremenda de gritar, É FEIO!!!! É FEIO!!! Alguém que prometeu ocupar apenas metade da cama individual já se estendeu completamente... lá se foi o spot de dormida do pequeno Timmy... Não pode ser... Bem, resta-me este teclado preto e uma mãe (que não a minha) para não acordar... Também, como queriam duas pessoas ocupar uma cama individual? E esta parte não merece comentários... eu vou dormir no chão e não há espaço para discussão...

E de repente... volta à ideia de Sá Junior... o Micra do seu amigo...
Entretanto, a ideia dissipa-se... uma janela do MSN abre-se... "ahueehuehahauha... cara, tudo bem?"... Bolas... um brasileiro... pior que isto só um Luís Santarino ou um Morais a aparecer no café onde se decide ir beber umas minis (daquelas brincadeiras que dizem que deixam um gajo zonzo... ahahah... big lie)... Aliás... nunca percebi como é que pessoas que sabem tão pouco de basquetebol gostam tanto de falar sobre esse tema... em particular com pessoas tão instruidas e tão capazes como os campeões nacionais de Iniciados... campeões distritais de Cadetes... campeões regionais de juniores A, ou mesmo treinadores que aparecem com alguma frequência no site oficial da Federação Portuguesa de Basquetebol... E assim, sem mais nem menos, lembrei-me de uma pessoa que se vai rir quando vir isto e dizer para dentro uma palavra começada em C-A e acabada em G-Ã-O.... e assim, sem mais nem menos, dispersei-me... mais uma vez...

Vou então " directo" ao assunto... directo... ao Micra do meu amigo... a verdade é esta... quando eu entrei no Micra do meu amigo, senti-me apertado e tentei chegar o banco do condutor para trás... mas aquilo não ia mais para trás (!!!!!!?????!!!!!!?!?!??!?!?)... em seguida, meti a chave na ignição... bem, não fui directo ao local... a ignição estava um pouco mais acima do que o habitual... surpresa agradável... Ok... de seguida, rodei a chave e, de forma absolutamente espantosa, o carro ligou-se, sem forçar nem ir abaixo... como se conduzisse o carro há anos... o pior foi quando o volante teve de se mover... pois é... a direcção assistida faz muita falta... ganhei um medo tremendo de viajar neste carro... seja com quem for... ESPECIALMENTE COM O MEU AMIGO, que usa o travão de mão para fazer curvas...
O amigo estava com problemas de consciência, porque só existe um REI... só há uma pessoa no campo de amigos dele que consegue aguentar 12 garrafinhas de àgua sem se dirigir aos arbustos da Faculdade de Letras, ou a outra semelhante... esse alguém é o Timmy... esse grande guru da viação portuguesa, que pega aleatoriamente em carros com ou sem direcção assistida, seja qual for o seu tamanho, seja qual for a quantidade de aguinha ingerida... a verdade é esta...

My friend's Micra is no Herbie... it ain't gonna talk to me or do stuff like that... é apenas um carrinho sem direcção assistida no qual eu levei alguém que precisava de boleia até casa...
E digo mais (embora não seja correcto começar uma frase desta maneira... "e" e tal)... não acreditem em histórias contadas por rapazes que são conhecidos por difamar o nome de quem os ajuda na condução... a verdade... a verdade é que... bem... a verdade... a verdade, essa, vai ficar por contar...

O Método da Tranquilidade Absoluta

O método

Ontem assisti pela primeira vez ao vivo ao revolucionário método da tranquilidade absoluta. Trata-se de um método revolucionário que os especialistas apontam como a forma mais eficaz de apreciar a calma e a tranquilidade provenientes das paisagens e da fotografia "de embalar" características dos fantásticos filmes orientais...
Abaixo deixo uma imagem da posição recomendada, correspondente a este método revolucionário:

A simplicidade

Àparte do método escolhido para apreciar o cinema oriental, o filme:

Mais um daqueles filmes aos quais é difícil ficar indiferente... valores e mais valores... tantas vezes se vêm filmes sem o mínimo conteúdo (vá-se lá saber como são realizados)... depois aparecem os filmes orientais, que por muito diferentes que possam ser, dificilmente não terão conteúdo... e os valores são sempre um ponto de partida para alguma coisa...
O tema já foi abordado por mil e um filmes, produzidos e realizados por pessoas dos mais diversos países... o período imediatamente anterior à restauração da dinastia Meiji e o consequente fim dos samurais... a substituição do código de honra e das espadas pelas espingardas inglesas e americanas, num Japão feudal...

No centro de toda a acção, está o mais improvável dos protagonistas... "O Crepúsculo", como o chamavam... a sombra de um Samurai... alguém cuja grande ambição era ver as filhas crescer e ser amado pela mulher da sua vida...

É grande, o realizador, que pega num homem simples e mostra que a simplicidade é uma virtude... em toda a sua extensão... SIMPLESmente fantástico... :)

Há relações que me inspiram... sinceramente... do fundo do coração... espero que durem para sempre.

"And that's all I have to say about that!" (Tom Hanks in Forrest Gump)

Cantar um conto...

Eu não sei, que mais posso ser
um dia rei, outro dia sem comer
por vezes forte, coragem de leão
as vezes fraco assim é o coração
eu não sei, que mais te posso dar
um dia jóias noutro dia o luar
gritos de dor, gritos de prazer
que um homem também chora
quando assim tem de ser

Foram tantas as noites sem dormir
tantos quartos de hotel, amar e partir
promessas perdidas escritas no ar
e logo ali eu sei...

(Que) Tudo o que eu te dou
tu me das a mim
tudo o que eu sonhei
tu serás assim
tudo o que eu te dou
tu me das a mim
e tudo o que eu te dou

Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena
fazes aqueles truques que aprendeste no cinema
mais pesso-te eu, já me sinto a viajar
pára, recomeça, faz-me acreditar
"Não", dizes tu, e o teu olhar mentiu
enrolados pelo chão no abraço que se viu
É madrugada ou é alucinação
estrelas de mil cores, ecstasy ou paixão
hum, esse odor, traz tanta saudade
mata-me de amor , da-me liberdade
deixa-me voar, cantar, adormecer

(Pedro Abrunhosa - Tudo o Que Eu Te Dou)

Miúdo, é assim... antes de um jantar, depois de um jantar... com ou sem vinho do Porto a acompanhar (nós somos os verdadeiros rouxinóis de qualquer forma... e nenhum de nós é apreciador de vinho... bem... tu ficas melhor calado, de qualquer das formas :D )... no teu teclado... num orgão a sério... onde quer que seja, a qualquer hora... algures antes de 20 e não sei quê de Setembro (peço desculpa só ter marcados os horários dos meus exames... sabes bem como é difícil arranjar tempo para tudo... e mesmo assim, parece que tenho sempre tempo para ti... deves ser um gajo especial :S )... bem... tu sabes... tu e eu... a música do costume... a gravaçãozinha... os teus dedos... as minhas cordas vocais... aqueles minutos sentidos... a música que vai permanecer na playlist por 9 meses... para recordar.... não o momento... mas todos os momentos... 21 anos resumidos em breves minutos... eu depois conto-te as histórias que passámos e nunca mais nos lembrámos... os vidros que partimos sem ninguém saber... aqueles que tivemos mesmo de pagar... as futeboladas dos "futuros" jogadores de basquete... aquele raio que caiu mesmo ao meu lado, numa noite de trovoada em que nós andávamos a correr à chuva... enfim... aquelas histórias... o almanaque que ficou por escrever...

Um dia eu conto-te...

"À ganância"

Há quem diga que é impossivel expressar algumas emoções... mas o amor não é certamente uma delas... de facto, há inúmeras formas que podem ser utilizadas para expressar essa emoção, esse sentimento tão peculiar que é o amor... gestos, formas de olhar, a prórpria falta de movimentos, cartas... e o myTMN...
Quando eu digo “o myTMN”, refiro-me a uma forma de escrever mais em alturas em que o saldo não permite e os outros meios não são tão imediatos quanto isso... e eu não estaria a escrever este texto tão disparatado quanto realista, se não me tivesse tocado mais uma situação peculiar... daquelas que eu não imagino mas que me vão acontecendo neste dia-a-dia de quem estabelece actos sociais num mundo louco...

Porquê o myTMN? A resposta é simples. Esta noite, um ser engraçado a quem vou chamar de “A. Ganância”, perguntou-me se eu não tinha uma conta no myTMN. Com o meu feitio peculiar e com total confiança na pessoa em questão, forneci imediatamente os dados da minha conta a A.Ganância!
Mais tarde tive notícias que a conta estava a ser utilizada com sucesso e o amor estava a ser expresso em ondas e bytes de memória, a uma velocidade considerável... bom sinal...
Descansadinho da vida, decidi afastar-me deste vício que alguns consideram como “anti-social” que é o MSN... até que... recebo um SMS... “Mensagem X”... uma mensagem que, basicamente, me dava os parabéns por, a partir daquele momento, passar a receber lixo no meu telemóvel, pronto a chegar diariamente, nos momentos mais desagradáveis e ocupando a memória que vai escasseando neste telemóvel... tudo isto para quê? Para se ter direito a mais 20 SMS gratuitos no MyTMN... A. Ganância... lá se ganharam 20 SMS gratuitos... A. Ganância... quem vai receber o lixo sou eu...

Por muito que aprecie esse sentimento que é o amor, aprendi hoje que, por mais que ame, nunca vou dar a pass da minha conta a outrém... a menos que um dia ache que as 20 mensagens a mais conseguem (mais do que) compensar o incómodo causado pelo lixo que concerteza irei receber...

Não percebo

Hoje decidi ir jantar com um amigo... ao sair de casa, virei-me para o meu pai e disse (passo a citar-ME :S): "Já vou! Boa sorte para o jogo." (referia-me ao jogo do Benfica... ou da Juventus... ou antes, dos dois... :S)

Sem grandes expectativas de resposta, uma vez que estavam a ser apresentados os jogadores, ouvi as seguintes palavras: "Ok. Cuidado com o carro!"...
Quer dizer... "Adeus" era giro... "Diverte-te" era lindo... agora, "cuidado com o carro"!?!?!?

A sério que não percebo estes pais...

Dalkomhan Insaeng

One fine spring day... a disciple looked at some branches blowing in the wind.
He asked his master...
- "Master, are the branches moving or is it the wind?"

Not even glancing to where his pupil was pointing... the master smiled and said...
- "That which moves is neither the branches nor the wind... It's your heart and mind."

Cada vez mais fico fascinado com o cinema asiático. Desta vez foi uma verdadeira relíquia Sul Coreana que me tocou... pela sua genialidade..
Num mundo cada vez mais globalizado, não pode passar despercebida a diferença de mentalidades que, resistindo a tudo e a todos, separa povos orientais e ocidentais... e isso é evidente nos filmes...
Os valores sempre presentes nos filmes asiáticos e que não existem nos filmes americanos que se dizem os maiores na arte do cinema... não deixa de ser um reflexo das sociedades... das culturas dos povos... de um lado um mundo sem valores onde cada vez mais são as pessoas sem qualquer tipo de princípios ou de capacidade que vão mais longe... do outro, um mundo em que ir mais longe significa exactamente atingir um estado tal em que as pessoas são reconhecidas precisamente pelos seus valores...

Um pouco por causa disso, acaba também por se notar uma outra diferença essencial... de um lado está o culto da aparência, do visual... grandes cenas de acção acompanhadas de músicas "a abrir"... do outro, um uso da músca bem mais coerente... mais profundo... se se observar mais atentamente a maioria dos filmes puramente asiáticos, pode ver-se que a escolha da música é (quase) sempre feita em relação ao estado de espírito que se quer transmitir para as personagens, e não a situação em si... consegue assim aliar-se uma música triste mas mais pausada a uma grande cena de acção e a transbordar de violência visual...

É esta profundidade que me fascina... Num mundo cada vez mais global, talvez não fosse mau que os ocidentais se começassem a abrir um pouco mais á cultura oriental... quem sabe se não começariam também eles a ver um pouco mais além... 5 estrelas...

One late autumn night, the disciple woke up crying.
So the master asked the disciple...
- "Did you have a nightmare?"
- "No."
- "Did you have a sad dream?"
- "No." - said the disciple. "I had a sweet dream."
- "Then why are you crying so sadly?"

The disciple answered quietly, while wiping his tears...
- "Because the dream I had can't come true."

Notável...

Aos 21 anos, cheguei à conclusão que já não tenho paciência para video-jogos... Conclusão notável, garanto!


Nota: Há uns meses que esta ideia se vem imiscuindo na minha mente... desde aquele dia em que liguei a PlayStation 2 pela primeira vez em 2 anos para......... ver um DVD. Mais um caso notável... comprar uma consola de jogos para ver filmes...

Arnold, is that you?

Hoje, em mais uma daquelas tardes de sol que se desperdiçam em frente ao computador, alguém escreveu a seguinte mensagem numa das 13 janelas do MSN que aparecem como popups (quer se queira, quer não se queira), em tons de azul e laranja, e passo a citar, "Sou um menaço"...

De repente (e após ter sido chamado por nomes que não o meu), lá se estabeleceu a ligação da webcam e voilà! Apareceu o Arnold... Arnold, is that you? Bolas... Engano... à primeira vista parecia... De qualquer forma, resolvi enumerar as semelhanças e as diferenças - não relativamente ao Arnold em si, mas à sua personagem no filme em destque... (sempre gostei deste jogo das diferenças, que hoje resolvi chamar de "Arnold, is that you?")

Arnold --- Menaço

VS

Semelhanças:

1. As letras em vermelho...
2. As letras a branco e a preto...
3. O penteado...
4. A barriga...
5. Estão ambos bem programados...
6. Valores... escritos de forma informática ou adquiridos de qualuer outra forma, estão lá...
7. A lealdade...
8. A pontaria... o Arnold gastava milhares de balas para acertar no alvo, o Menaço tinha de lançar10 vezes até meter uma bola no cesto (ai, ai... olha o Menaço a intervir! Deixa-me ir chamar o Arnold)...
   

Diferenças:

1. O encaixe da cara... ninguém nasce ensinado e o Photoshop é uma ciência complicada...
2. Um deles nunca foi um fininho...
3. Parece-me que o Menaço tem o nariz um bocadinho mais impinadito que o Arnold...
4. Só um deles sente...
5. Autoridade... ou falta dela...
6. O Menaço tem 9 cm a mais... o orgulho de uma vida...
7. Só um deles tem amigos que lhe devolvem tudo o que ele lhes dá, sem pedir nada em troca...